quarta-feira, 17 de novembro de 2010

As Eleições de 2010 e a Democracia Brasileira

Evento promovido por: Uninter, Programa de Pós-Graduação em Ciência Política (UFPR), NUSP, TRE-PR. Dias 17, 18 e 19 de novembro de 2010, 19hs.

LOCAL: UFPR, Campus Reitoria, Ed. Dom Pedro I, 2º. Andar
 
 MESA 1 - AS REGRAS E OS ATORES NA DEMOCRACIA ELEITORAL BRASILEIRA
17 novembro 19 hs.
COORDENAÇÃO: Karla Gobbo (Uninter)
Emerson Cervi (UFPR) – O financiamento de campanhas no Brasil
Doacir Quadros (Uninter) – Os partidos e o Horário Eleitoral de Propaganda Gratuita
Bruno Bolognesi (UFSCar) – Recrutamento partidário: a seleção de candidatos


MESA 2 - A DEMOCRACIA DE MASSAS NO BRASIL
18 novembro 19 hs.
COORDENAÇÃO: Adriano Codato (UFPR)

Renato Perissinotto (UFPR) – A popularização da política brasileira
Luiz Domingos Costa (Uninter) – Popularização da classe política?
Pedro Floriano Ribeiro (UFSCar) - Dos sindicatos ao governo: a organização nacional do PT


MESA 3 - INFORMAÇÃO E DEMOCRACIA
19 novembro 19 hs.
COORDENAÇÃO: Fernando José dos Santos (TRE-PR)

Marden Machado (TRE-PR) – Avaliação do papel dos tribunais regionais eleitorais
Maria Sandra Gonçalves (Gazeta do Povo) - A imprensa e a fiscalização do legislativo
Sérgio Braga (UFPR) – Internet e eleições.

5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul


... acontecendo em várias cidades do país!

www.cinedireitoshumanos.org.br

Curitiba - CINEMATECA

17-23/NOV



ENTRADA FRANCA


17/11 – QUARTA-FEIRA


19hSessão de Abertura
ABUTRES - Pablo Trapero (Argentina/ Chile/ França/ Coréia do Sul, 107 min, 2010, fic)
Classificação indicativa: 16 anos

18/11 - QUINTA-FEIRA


14h
A VERDADE SOTERRADA - Miguel Vassy (Uruguai/ Brasil, 56 min, 2009, doc)
ROSITA NÃO SE DESLOCA - Alessandro Acito, Leonardo Valderrama (Colômbia/ Itália, 52 min, 2009, doc)
Classificação indicativa: 12 anos

16h
KAMCHATKA - Marcelo Piñeyro (Argentina/ Espanha/ Itália, 103 min, 2002, fic)
Classificação indicativa: livre

18h
A BATALHA DO CHILE II – O GOLPE DE ESTADO - Patricio Guzmán (Chile/ Cuba/ Venezuela/ França, 90 min, 1975, doc)
Classificação indicativa: 12 anos

20h
VIDAS DESLOCADAS - João Marcelo Gomes (Brasil, 13 min, 2009, doc)
PERDÃO, MISTER FIEL - Jorge Oliveira (Brasil, 95 min, 2009, doc)
Classificação indicativa: 14 anos

19/11 – SEXTA-FEIRA


14h – Audiodescrição
AVÓS - Michael Wahrmann (Brasil, 12 min, 2009, fic)
ALOHA - Paula Luana Maia, Nildo Ferreira (Brasil, 15 min, 2010, doc)
CARRETO - Marília Hughes, Claudio Marques (Brasil, 12 min, 2009, fic)
EU NÃO QUERO VOLTAR SOZINHO - Daniel Ribeiro (Brasil, 17 min, 2010, fic)
* Sessão com audiodescrição para público com deficiência visual.
Classificação indicativa: 12 anos


16h
HÉRCULES 56 - Silvio Da-Rin (Brasil, 94 min, 2006, doc)
Classificação indicativa: 12 anos
18h
DIAS DE GREVE – Adirley Queirós (Brasil, 24 min, 2009, doc)
PARAÍSO - Héctor Gálvez (Peru/ Alemanha/ Espanha, 91 min, 2009, fic)
Classificação indicativa: 12 anos


20h
CARNAVAL DOS DEUSES - Tata Amaral (Brasil, 9 min, 2010, fic)
MEU COMPANHEIRO - Juan Darío Almagro (Argentina, 25 min, 2010, doc)
LEITE E FERRO - Claudia Priscilla (Brasil, 72 min, 2010, doc)
Classificação indicativa: 16 anos


20/11 – SÁBADO


14h
MÃOS DE OUTUBRO - Vitor Souza Lima (Brasil, 20 min, 2009, doc)
JURUNA, O ESPÍRITO DA FLORESTA - Armando Lacerda (Brasil, 86 min, 2009, doc)
Classificação indicativa: 12 anos


16h
HALO - Martín Klein (Uruguai, 4 min, 2009, fic)
ANDRÉS NÃO QUER DORMIR A SESTA - Daniel Bustamante (Argentina, 108 min, 2009, fic)
Classificação indicativa: 12 anos


18h
MARIBEL - Yerko Ravlic (Chile, 18 min, 2009, fic)
O QUARTO DE LEO - Enrique Buchichio (Uruguai/ Argentina, 95 min, 2009, fic)
Classificação indicativa: 14 anos


20h
O FILHO DA NOIVA - Juan José Campanella (Argentina/ Espanha, 124 min, 2001, fic)
Classificação indicativa: livre


21/11 – DOMINGO


14h
DOIS MUNDOS – Thereza Jessouroun (Brasil, 15 min, 2009, doc)
AMÉRICA TEM ALMA - Carlos Azpurua (Bolívia/ Venezuela, 70 min, 2009, doc)
Classificação indicativa: 12 anos


16h
CARRETO - Marília Hughes, Claudio Marques (Brasil, 12 min, 2009, fic)
BAILÃO - Marcelo Caetano (Brasil, 17 min, 2009, doc)
DEFENSA 1464 - David Rubio (Equador/ Argentina, 68 min, 2010, doc)
Classificação indicativa: 12 anos


18h
O ANO EM QUE MEUS PAIS SAÍRAM DE FÉRIAS - Cao Hamburger (Brasil, 110 min, 2006, fic)
Classificação indicativa: 10 anos


20h
EU NÃO QUERO VOLTAR SOZINHO - Daniel Ribeiro (Brasil, 17 min, 2010, fic)
IMAGEM FINAL - Andrés Habegger (Argentina, 94 min, 2008, doc)
Classificação indicativa: 12 anos


22/11 – SEGUNDA-FEIRA


14h – Audiodescrição
PRA FRENTE BRASIL - Roberto Farias (Brasil, 105 min, 1982, fic)
* Sessão com audiodescrição para público com deficiência visual.
Classificação indicativa: 14 anos


16h
A CASA DOS MORTOS - Debora Diniz (Brasil, 24 min, 2009, doc)
CLAUDIA - Marcel Gonnet Wainmayer (Argentina, 76 min, 2010, doc)
Classificação indicativa: 14 anos


18h
ALOHA - Paula Luana Maia / Nildo Ferreira (Brasil, 15 min, 2010, doc)
AVÓS - Michael Wahrmann (Brasil, 12 min, 2009, fic)
CINEMA DE GUERRILHA - Evaldo Mocarzel (Brasil, 72 min, 2010, doc)
Classificação indicativa: 12 anos


20h
GROELÂNDIA - Rafael Figueiredo (Brasil, 17 min, 2009, fic)
MUNDO ALAS - León Gieco, Fernando Molnar, Sebastián Schindel (Argentina, 89 min, 2009, doc)
Classificação indicativa: 12 anos


23/11 – TERÇA-FEIRA


14h
ENSAIO DE CINEMA - Allan Ribeiro (Brasil, 15 min, 2009, fic)
108 - Renate Costa (Paraguai/ Espanha, 91 min, 2010, doc)
Classificação indicativa: 12 anos


16h
VLADO, 30 ANOS DEPOIS - João Batista de Andrade (Brasil, 85 min, 2005, doc)
Classificação indicativa: 14 anos


18h
A HISTÓRIA OFICIAL - Luis Puenzo (Argentina, 114 min, 1985, fic)
Classificação indicativa: 16 anos


20h
XXY - Lúcia Puenzo (Argentina/ França/ Espanha, 86 min, 2006, fic)
Classificação indicativa: 16 anos

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Curso de extensão:

Sociedade e Meio Ambiente: 
Teorias e Técnicas para promover o Desenvolvimento
 
OBJETIVO:  Definir e compreender o conceito de Desenvolvimento Sustentável; 
Compreender os impactos sociais que a má gestão dos recursos naturais pode ter 
sobre a sociedade; Analisar a influência que políticas ambientais internacionais 
podem ter sobre as populações pobres dos países em desenvolvimento; 
Compreender em termos gerais, quais as reformas poderiam levar a uma melhoria 
das comunidades mais afetadas.
 
Leonardo Peroni : Analista Ambiental e Social com Master em Meio Ambiente, 
Desenvolvimento e Políticas pela University of Sussex - Brighton, UK - EDP. 
Experiência em análises, monitoramento de projetos e atividades de pesquisas ambientais.
 
*Inscrições no site da PUCPR 
 

VIII Congresso Nacional de Filosofia Contemporânea

 e II Encontro do Grupo Crítica e Modernidade (CriM)

Homenagem póstuma ao Prof. Dr. Valério Rohden.

O evento intitulado VIII Congresso Nacional de Filosofia Contemporânea e II Encontro do Grupo Crítica e Modernidade (CriM), está sendo organizado e promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), e ocorrerá nos dias 9 (após as 17h), 10, 11 e 12 (até as 12h30) de novembro de 2010, no campus Curitiba da PUCPR.

Tema do congresso: Indivíduo e Cultura

Comissão organizadora:

* Prof. Dr. Jorge Luiz Viesenteiner (PUCPR)
* Profa. Dra. Chiara Piazzesi
* Prof. Dr. Antonio Edmilson Paschoal (PUCPR)
* Prof. Dr. Jelson Oliveira (PUCPR)
* Prof. Dr. Ericson S. Falabretti (PUCPR)




9 a 12 de novembro de 2010

Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR

09/11: das 17:00 as 20:30h (Auditório Tristão de Ataíde – Alceu Amoroso Lima)
10/11: das 9:00 as 20:30h (Auditório Tristão de Ataíde – Alceu Amoroso Lima)
11/11: das 9:00 as 20:30h (Auditório Tristão de Ataíde – Alceu Amoroso Lima)
12/11: das 9:00 as 13:00h (Auditório Maria Montessori)

Endereço da Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR:
R. Imaculada Conceição, 1155 – Prado Velho
Curitiba/PR

Os auditórios se localizam no Centro de Teologia e Ciências Humanas (CTCH – bloco amarelo) do Campus Curitiba.

Site para inscrição: www.pucpr.br/extensao

E-mail: congressofilosofia@pucpr.br

Informações: Prof. Dr. Jorge Luiz Viesenteiner (jorge.viesenteiner@pucpr.br)



Programação

TERÇA-FEIRA– 09/11
17:00h-18:30h – Abertura do evento

- Abertura
- Homenagem póstuma ao Prof. Dr. Valério Rohden
- Apresentação cultural:

a) Apresentação do curta-metragen: “Nietzsche, Instinto e Razão” (13minutos).
Direção: Diana C. Decock e Gladys Mariotto
b) Apresentação musical (violão solo): Jean Gabriell (www.jeangabriell.mus.br)
18:30h-20:30h – Conferência da noite

Paul van Tongeren (Nijmegen)
„Der Philosoph als Klinik der Kulturkritk“

QUARTA-FEIRA – 10/11
9:00-12:00h – Mesas redondas

Chiara Piazzesi (Greifswald/PUCPR)
Antonio Edmilson Paschoal (PUCPR)
Rogério Lopes (UFMG)
Jelson de Oliveira (PUCPR)
12:00 as 15:00h – Almoço
14:30 as 18:00h – Comunicações
18:00 as 18:30h – Apresentação Cultural

Adaptação da Comédia “As Nuvens”. Direção Diana C. Decock
18:30 as 20:30h – Conferência da noite

Marco Brusotti (Lecce/TU Berlin)
“Reagire e non reagire. Filosofia e psicologia nel Crepuscolo degli Idoli”

QUINTA-FEIRA – 11/11
9:00-12:00h – Mesas redondas

Adriana Delbó (UFG)
Henry Burnett (UNIFESP)
Wilson Frezzatti (Unioeste)
Jorge Luiz Viesenteiner (PUCPR)
12:00 as 15:00h – Almoço
15:00 as 18:00h – Comunicações
18:00 as 18:30h – Lançamento de livros
18:30 as 20:30h – Conferência da noite

Giuliano Campioni (Pisa)
“Wer Das verlor/was du verlost…“. Lo spirito libero e la vecchia Europa

SEXTA-FEIRA – 12/11
9:00-12:00h – Mesas redondas

Luca Crescenzi (Pisa)
Ernani Chaves (UFPA)
Oswaldo Giacoia (UNICAMP)
12:00h – ENCERRAMENTO DO CONGRESSO

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

SEMINÁRIO: CIDADE, JUVENTUDE E VIOLÊNCIA


DIAS 20 E 21 DE NOVEMBRO DE 2010
Local: Sindipetro – Rua Lamenha Lins, 2064 – Rebouças – Curitiba-PR
Horário: sábado e domingo das 8:00 às 18:00
Noite cultural sábado das 19:00 às 22:00.
INFORMAÇÕES e INSCRIÇÕES (até 18/11/10)
3298-0336 ou 3322-8487
centrosantosmilani@terra.com.br

PROGRAMA
Se a violência é estrutural, isto é, resultante das desigualdades sociais, ela torna-se também estruturante de uma nova sociabilidade? Isto é, ela constrói valores e relações sociais?
Afinal, quem inaugura a violência? Quais são suas raízes históricas?
Como ela se expressa no cotidiano da sociedade e das pessoas?
É possível prevenir a violência?Que elementos constitutivos da violência estão relacionados como a cultura e a formação sóciohistórica brasileira? (questão social, dados sobre violência. Cultura autoritária, efeitos como patrimonialismo e violência contra a mulher e crianças, a criminalização dos movimentos e da pobreza)

Estas e outras perguntas constituirão a base da reflexão proposta neste Seminário promovido pelo Centro de Formação Milton Santos - Lorenzo Milani, que contará com a assessoria do: Levante da Popular da Juventude – RS; Chácara dos Meninos de 4 Pinheiros e Adão

REALIZAÇÃO :


APOIO:
CEFURIA - Centro de Formação Urbano Rural Irmã Araújo, CEPAT - Centro de Pesquisa e Apoio ao Trabalhador, Assembléia Popular, CPT - Comissão Pastoral da Terra, Terra de Direitos, Pastoral Operária, CEB's - Comunidades Eclesiais de Base e MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

V Seminário PPGCP-UFF.




Bolsas de estudo no Canadá

A Bolsa de Especialização em Estudos Canadenses (Faculty Enrichment
Program - FEP / Bourse de complément de spécialisation - BCS) tem o
objetivo de fortalecer o conhecimento e a compreensão sobre o
Canadá por meio do apoio a professores universitários na elaboração de
cursos sobre o Canadá, em sua área de especialização, que serão
incorporados de forma regular em sua disciplina.


Para esses dois programas, a bolsa consiste em uma contribuição
para a aquisição da passagem aérea internacional (máximo de 2 mil
dólares canadenses, dependendo da região de destino no Canadá),
além de uma subvenção semanal no valor de 900 dólares canadenses
para as despesas no Canadá, por um período máximo de quatro semanas.


Destinada a estudantes de doutorado, a Bolsa para Pesquisa de Doutorado
(Doctoral Student Research Award - DSRA / Bourses de recherche de
doctorat - BRD) visa promover o conhecimento e a compreensão sobre o
Canadá e fomentar a pesquisa sobre temas canadenses, através do apoio
a estudantes de doutorado, matriculados em uma instituição de ensino
superior brasileira, que estejam desenvolvendo teses diretamente
relacionadas ao Canadá e desejem realizar sua pesquisa em instituições
canadenses. A bolsa consiste em uma contribuição para a aquisição da
passagem aérea internacional (máximo de 2 mil dólares canadenses,
dependendo da região de destino no Canadá) e uma subvenção mensal
de 1,2 mil dólares canadenses para as despesas de subsistência no Canadá
por um período máximo de seis meses, além de um complemento de 300
dólares canadenses, após entrega do relatório de pesquisa à Embaixada
do Canadá.




Todas as candidaturas deverão ser encaminhadas para a Assessoria
para Assuntos de Educação da Embaixada do Canadá: SES - Quadra 803
Lote 16, 70410-900 Brasília, DF


--------------------------------------------------------------------------------


Para saber mais:


academic.bsb@international.gc.ca ou
academique.bsb@international.gc.ca
Tel. (61) 3424-5400 ou 3424-5454 R: 3261


Assessoria de Imprensa
imprensa.bsb@international.gc.ca

16º Curso Anual do NPC

16º Curso Anual do NPC reflete sobre o poder da mídia no século 21
            O 16º Curso Anual do Núcleo Piratininga de Comunicação vai acontecer de 24 a 28 de novembro de 2010, no Centro do Rio de Janeiro. O tema do encontro deste ano é “O poder da mídia no século 21”. Está confirmada a presença do escritor paquistanês Tariq Ali, conhecido mundialmente por seu ativismo social e uma das presenças mais marcantes do Fórum Social Mundial, no Brasil. Tariq Ali fará uma Conferência no primeiro dia do Curso, dia 24, a partir das 19h. O jornalista, escritor e romancista paquistanês é crítico ferrenho da política externa dos Estados Unidos e escreveu mais de doze livros sobre história mundial e política. Dentre os publicados no Brasil estão Fidel Castro: as Declarações de Havana (Ed. Zahaar), A Nova Face do Império (Ediouro), O Poder das Barricadas (Boitempo) e Piratas do Caribe (Record), este último sobre o governo de Hugo Chávez e a esquerda na América Latina.
         Além dele, serão palestrantes Dênis de Moraes, Venício Lima, Laurindo Leal, Beto Almeida, Raquel Rolnik, José Arbex Jr., Hamilton Octavio de Souza, Altamiro Borges, Roseli Goffman, Anibal Oruê (Paraguai), Delfin Arias (Bolívia), Renato Rovai, Bia Barbosa, Ivan Pinheiro e outros comunicadores, professores e militantes de todo o país para pensar a comunicação em suas diferentes formas. Nossa intenção é mais uma vez reunir sindicalistas, jornalistas, estudantes e pensadores da Comunicação do Brasil e da América Latina.
Na pauta, reflexões desde a linguagem, passando pela pauta, o projeto gráfico, a fotografia, a charge, as redes sociais, o mundo da internet, a relação da imprensa dos trabalhadores com a África, a criação da hegemonia político-cultural dos Estados Unidos e, obviamente, o mundo do trabalhador. Também falaremos sobre a relação entre mídia e violência, o futuro dos jornais, a imprensa brasileira e as eleições deste ano, além de experiências concretas da comunicação popular e sindical. No domingo, dia 28, haverá exibição do filme Ao Sul da Fronteira, dirigido por Oliver Stone, seguido de debate com João Pedro Stédile e Vânia Bambirra.
        
         As inscrições para o 16º Curso Anual do NPC já estão abertas. O público do NPC é composto por sindicalistas, jornalistas e moradores de favelas e ocupações. É importante que aqueles que nos acompanham desde os primeiros cursos nos sinalizem sobre a intenção de vir também neste ano para que façamos reserva. Devido à abrangência da programação a procura poderá ser grande por outros setores além daqueles que sempre vêm ao cursos. As inscrições feitas até o dia 15 de outubro têm 5% de desconto. Estudantes de Comunicação têm desconto, desde que apresentem declaração da universidade.  
            Notícias sobre o curso estão sendo atualizadas diariamente em nosso blog: http://blogdonpc.wordpress.com. Outras informações pelos telefones (21)2220-4895 e 2220-5618, ou então pelo e-mail npiratininga@uol.com.br

Claudia Santiago
(21) 9923-1093
www.piratininga.org.br
 

XV CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA - CHAMADA PARA TRABALHOS

XV CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA

26 a 29 de julho de 2011, Curitiba, PR

CHAMADA PARA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS


É com satisfação que comunicamos a abertura para inscrições de propostas e resumos para GTs, mesas redondas e Sociólogos do Futuro no XV Congresso Brasileiro de Sociologia, promovido pela SBS (Sociedade Brasileira de Sociologia), e a ser realizado na cidade de Curitiba, PR, entre os dias 26 e 29 de julho de 2011.

O tema central do Congresso é “Mudanças, Permanências e Desafios Sociológicos”.


A Diretoria da SBS e o Comitê Organizador convidam todos a enviar suas colaborações. Consulte abaixo o cronograma e as regras para a apresentação de propostas para o evento. O XV Congresso manterá basicamente estrutura similar à dos últimos congressos. Está prevista a realização de conferências, grupos de trabalho, mesas redondas, sessões de vídeo e também do “Sociólogos do Futuro”, espaço destinado à apresentação de trabalhos de jovens pesquisadores.

A principal novidade desta edição é a inscrição e seleção de propostas para Grupos de Trabalho. Assim como todas as demais atividades, a inscrição dos GTs será totalmente realizada online, através do website do XV Congresso.

A organização de conferências, parte das mesas redondas, sessões de vídeo e outras

eventuais atividades (ex. Fóruns, Sessões Especiais, Minicursos etc.) estará a cargo exclusivo da Diretoria da Sociedade e dos Comitês Científico e Organizador do evento.


SOCIÓLOGOS DO FUTURO: Regras para o envio de propostas para exposição de trabalho no espaço “Sociólogos do Futuro”


O envio de propostas para o "Sociólogos do Futuro" pode ser realizada por graduandos de Ciências Sociais participantes de projetos de pesquisa financiados ou de práticas investigativas institucionais; graduandos dos últimos períodos do curso que estejam em fase de elaboração de monografias finais de curso; graduados em ciências sociais; e mestrandos na área.

Somente podem se inscrever pesquisadores com trabalhos concluídos, ou que já apresentem algum resultado. Não são permitidos trabalhos em etapa de "projeto".


Os candidatos deverão inscrever suas propostas pelo site do Congresso.

Os trabalhos aprovados serão apresentados durante o Congresso na forma de pôsteres, com 0,90m de largura por 1,00m de altura, onde devem constar: título do trabalho (idêntico ao da proposta apresentada); nome dos autor(es) e suas instituições; nome do(a) orientador(a); agência de fomento da pesquisa (caso seja pertinente); objeto (visão geral sobre o assunto com definição do objeto) e objetivos do trabalho; metodologia (apresentação dos procedimentos metodológicos adotados); resultados obtidos; e referências bibliográficas. É permitida também a utilização de figuras, tabelas, fotos, gráficos e esquemas possíveis, além do texto de comunicação.


Todos os trabalhos aprovados devem, OBRIGATORIAMENTE, submeter, através do site do Congresso, versão digital do poster a ser apresentado, até a data indicada nestachamada. Os pôsteres enviados serão disponibilizados para consulta geral no site do Congresso.


As sessões de apresentação deverão ocorrer nos quatro dias do evento, das 12h00 às 14h, sendo obrigatória a presença de pelo menos um dos autores no horário estabelecido. É de total responsabilidade do proponente a colocação do seu pôster no espaço a ele destinado, no primeiro dia do evento e sob orientação da comissão responsável, bem como sua retirada no final do Congresso. A comissão não se responsabilizará por eventual extravio de pôsteres.


É proibida a apresentação de pôsteres:

- Por terceiros (não autores);

- De trabalhos impressos sem características de um pôster;

- Com retroprojetor, computador, microfone e outros equipamentos elétricos;

- Com aparelhos e instrumentos sonoros que interfiram na comunicação dos demais autores da sessão; e

- De pôster que não obedeça às normas gerais de tamanho e legibilidade.


Dentre os pôsteres que apresentem resultados de trabalhos já CONCLUÍDOS, a Comissão Organizadora selecionará os 3 (três) melhores na categoria graduandos e graduados, bem como os 3 (três) melhores na categoria mestrandos, atribuindo-lhes, respectivamente, premiação em dinheiro de acordo com o seguinte:


- R$ 700,00 (setecentos reais) para o primeiro colocado;

- R$ 500,00 (quinhentos reais) para o segundo colocado;

- R$ 300,00 (trezentos reais) para o terceiro colocado;


Para fins desta premiação, não serão considerados pôsteres de pesquisas que estejam em andamento ou inconclusas. A Comissão Organizadora também selecionará, além dos trabalhos premiados acima, até 10 trabalhos em cada uma das duas categorias, atribuindo-lhes menção honrosa.


Inscrição online de propostas para o "Sociólogos do Futuro" 17/08/2010 a 18/11/2010

Seleção da programação dos "Sociólogos do Futuro" 23/11/2010 a

10/02/2011

Prazo final para envio na íntegra dos trabalhos aprovados para GTs e

"Sociólogos do Futuro" 15/06/2011

Realização do XV Congresso Brasileiro de Sociologia 26 a 29/07/2011

III SIMPÓSIO SOBRE A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE SOCIOLOGIA

III SIMPÓSIO ESTADUAL SOBRE A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE SOCIOLOGIA:
DESAFIOS METODOLÓGICOS.

Dia 25 de Novembro
9 h – Abertura
9h30 –11h30 –  Mini-cursos
13h30 – 15h30 – 1a. sessão dos Grupos de Trabalho
16h00 – 18h30 – 2a. sessão dos Grupos de Trabalho

20h – Conferência de abertura: Metodologias de Ensino e Didática do Professor de Sociologia
            Expositor:          Prof. Dr. João Luiz Gasparin (UEM)
            Debatedora:       Prof. Dra. Ileizi Luciana Fiorelli Silva (UEL)

                                    
Dia 26 de Novembro
9h30 – Mesa Redonda: Livros didáticos e Ensino de Sociologia
            Mediadora: Profa. Dra. Ângela Maria de Souza Lima (UEL)
Expositores:    Prof. Dra. Simone Meucci (UFPR)
Prof. Ms. Flávio Marcos Silva Sarandy (UFF)

13h30 – Mini-cursos.
17 h – Encerramento.

DATA: 25 e 26 de novembro de 2010 
LOCAL:  Universidade Estadual de Maringá.

mais informações: 


http://terceirosimposio.wordpress.com/

V Seminário Mulheres negras e saúde

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Semana acadêmica UFSC

PROGRAMAÇÃO DA XI SEMANA ACADÊMICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CIÊNCIAS SOCIAIS: PARA QUE? PARA QUEM?

Segunda-Feira  27/ 09

Manha
09h00  Inscrições e Informações 

Tarde
14h30 Teatro brigada mítico

Noite
18h30 Abertura da Semana
            Mesa redonda: Cultura Brasileira e Resistência cultural
Rafael José de Menezes Bastos (UFSC)
Representante do Centro Cultural Escrava Anastacia (a confirmar)

Terça-Feira  28/09

Manha      
09h00 Mesa Redonda: Crise e Imperialismo e o Papel da midia
Valcionir Corrêa (UFSC)
Edmilson Costa (Unicamp)
Jacques Mick (UFSC)

Tarde
14h00 Apresentação de trabalhos Acadêmicos
15h00 Oficina: Ensino de Sociologia no Ensino Médio
Valcionir Corrêa (UFSC)

Noite
18h30 Apresentação de trabalhos Academicos
19h30 Conferência: Antropologia Contemporânea
Local: Mini- Auditório CFH
            Sonia Maluf (UFSC)

Quarta-Feira  29/09

Manha
09h00 Mesa Redonda: Organizações de Classes
Liberais; Daniel Lopes Bretas (UFSC)
Anarquistas: Representante a confirmar
Comunistas: Bernadete Wrublevski Aued (UFSC)

Tarde
 14h00 Apresentação de trabalhos Acadêmicos
 15h00 Oficina de Educação Socialista
Caroline Bahniuk
Adriana Da’Augostine (UFSC)



Noite
18h30 Apresentação de trabalhos Acadêmicos
19h30 Mesa Redonda: Trabalho como Principio Educativo
Local: Mini- Auditório CFH
            Paulo Tumolo (UFSC)
            Sandra Dalmagro, (UFSC)

Quinta-Feira 30/09

Manha
09h00 19h00 Mesa Redonda: Criminalização dos Movimentos Sociais
Fernando Pontes (UFSC)
Daniela – MST


Tarde
15h00 Roda de debate: Comunicação Alternativa
Raul Fitipaldi (UFSC)
Coletivo Radio Tarrafa (Florianópolis)
Radio Campeche (Florianópolis)
Revista Expressões Geográficas
CMI: Cazé
                       
Noite
18:30 Mesa Redonda: Eleições 2010
(Debate promovido pelo espaço Percepções)

Sexta-Feira 01/10

Manha
09h00 Mesa Redonda: Prática Profissional do Cientista Social
Anahi Guedes de Mello
Gabriela Cardoso Ribeiro
            Manuela Diamico (a confirmar)    

Tarde
14h00 Roda de conversa: discussão sobre o currículo do curso de Ciências Sociais

Noite
20h00  Cine Paredão
22h00 Festa Cultural de encerramento

Sábado 02/10

Manha
13h00 Vivência na área de uso comum em Imbituba
Local: Ponto de Ônibus em frente ao CFH

* Volta programada para a manhã de domingo dia 03/10

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Debate

DEBATE: 

ELEIÇÕES 2010


Os alunos da PUC-PR se reunirão na terça-feira, dia 28 de setembro de 2010 para discutir as eleições 2010.
Vamos participar? Vamos expor nossas idéias e preferência, fazer críticas e conversar. Estão todos convidados.

Local: Concha Acústica – ao lado da biblioteca, no campus centro Dia: terça-feira, 28 de setembro de 2010
Horário: 18h00

Mais informações: 9224-6027 (Lucineli, aluna do 4° período do curso de Sociologia)

sábado, 11 de setembro de 2010

Coleção Nerds - Livros de Ciências Sociais e Filosofia

Todos pra download!

clique aqui

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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Lançamento documentário "Teatro Político: uma história de utopia"‏

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Plebiscito - Debate hoje na PUCPR

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Campanha Nacional pelo limite da propriedade da terra

Criada em 2000 pelo Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo (FNRA), a Campanha pelo Limite da Propriedade da Terra: em defesa da reforma agrária e da soberania territorial e alimentar, é uma ação de conscientização e mobilização da sociedade brasileira para incluir na Constituição Federal um novo inciso que limite às propriedades rurais em 35 módulos fiscais. Áreas acima dos 35 módulos seriam automaticamente incorporadas ao patrimônio público.

O módulo fiscal é uma referência, estabelecida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), que define a área mínima suficiente para prover o sustento de uma família de trabalhadores e trabalhadoras rurais. Ele varia de região para região e é definido para cada município a partir da análise de várias regras, como por exemplo, a situação geográfica, qualidade do solo, o relevo e condições de acesso. 

A aprovação da emenda afetaria somente pouco mais que 50 mil proprietários de terras.

A introdução desta medida resultaria numa disponibilidade imediata de mais de 200 milhões de hectares de terra para as famílias acampadas, sem despender recursos públicos para a indenização dos proprietários. Esses recursos são hoje gastos em processos desapropriatórios e que poderiam ser empregados no apoio à infra-estrutura, ao crédito subsidiado e à assistência técnica para os assentamentos.

De acordo com os últimos dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) em 2006, no Brasil, 2,8% das propriedades rurais são latifúndios e ocupam mais da metade de extensão territorial agricultável do país (56,7%). Em contrapartida as pequenas propriedades representam 62,2% dos imóveis e ocupam apenas 7,9% da área total.

Vale lembrar que mais de 70% dos alimentos produzidos para os brasileiros provém da agricultura camponesa, uma vez que a lógica econômica agrária tem como base a exportação, principalmente da soja, da cana-de-açúcar e do eucalipto. O Brasil tem a segunda maior concentração da propriedade fundiária do planeta. 

Diante da realidade do campo, vários segmentos sociais se mobilizam para conquistar seus direitos. O papel da Campanha é exigir a obrigação do Estado em garantir esse direito à propriedade da terra a todos os brasileiros e brasileiras que dela tiram seu sustento. Além disso, a Campanha também está engajada na luta contra o agronegócio e o hidronegócio no Brasil, que destroem o meio ambiente, a biodiversidade e desabrigam milhares de trabalhadores rurais, quilombolas, indígenas e comunidades ribeirinhas.

ETICA E ECONOMIA

ÉTICA E ECONOMIA SERÁ TEMA DE CONFERÊNCIA NA PUCPR

   Na próxima segunda-feira, 23.08, às 19h, no auditório John Henry Newman (Biblioteca), o Curso de Filosofia da PUCPR dá abertura ao V Ciclo de Conferências Filosofia e Vida Religiosa, que esse ano tem como tema “Ética e Economia”.
  A palestra de abertura contará com a presença dos professores Jelson Oliveira (diretor do Curso de Filosofia PUCPR), Carlos Bittencourt (diretor do Curso de Economia PUCPR) e do sociólogo César Sanson (CEPAT), os quais falarão sobre a relação entre a ética e a economia.

   O evento é promovido pelo Curso de Filosofia da PUCPR em parceria com o Núcleo de Pastoral da PUCPR, a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), a Comissão Pastoral da Terra (CPT), a Comissão Dominicana de Justiça e Paz, o Centro de Estudos, Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores (CEPAT), a Associação de amparo à infância (ABAI) e as Livrarias Paulinas.

 Os inscritos terão direito a certificado de 20 horas complementares e as inscrições devem ser feitas pelo endereço http://www.pucpr.br/cursos/extensao.php.

 

Maiores informações: 3271-2259 ou curso.filosofia@pucpr.br

 

 

PROGRAMAÇÃO

1º ENCONTRO: 23.08.2010 – “Ética e economia” (Jelson R. Oliveira; César Sanson; Carlos Magno Andrioli Bittencourt)

2º ENCONTRO: 02.09.10 – “Economia e questões climáticas” (Ivo Poletto)

3º ENCONTRO: 05.10.2010 – “Pobreza e Poder” (Dom Tomás Balduíno)

4º ENCONTRO: 20.10.2010 – “Economia e desigualdade social” (Ericson Savio Falabretti; Másimo Della Justina)

5º ENCONTRO: 19.11.2010 – “Economia: regras para a casa humana” (Adolfo Peres Esquivel e José Comblin)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Como construir sociedades ecológica e socialmente mais justas?

Sociedades e comunidades sustentáveis
Dr. Antonio Carlos Diegues
Diretor Científico do Nupaub-USP
2003, SP
   
     O desenvolvimento sustentável acabou se transformando no Brasil numa dessas poções mágicas  destinadas a curar todas as enfermidades crônicas de que sofrem as sociedades modernas. No entanto, como todo conceito fundamentalmente político, cada grupo de interesse ou classe social o define segundo suas próprias perspectivas. Assim muitos empresários e financistas pensam no desenvolvimento sustentável como
um meio de alcançarem “lucros sustentáveis”, certos governos rotulam suas políticas públicas de sustentáveis, frequentemente como estratégia para conseguir apoio financeiro de instituições financeiras internacionais; determinados grupos ambientalistas definem sustentabilidade como princípio inerente à natureza,  independentemente de sua relação com a sociedade.
     Alguns defensores da globalização a qualquer custo enfatizam o desenvolvimento sustentável como forma de se conseguir certo equilíbrio econômicoecológico para toda a biosfera diminuindo somente os efeitos do crescimento perverso dos mercados e da tecnologia controlados pelas transnacionais, tais como o efeito estufa, a perda da biodiversidade, etc.
     Processos eminentemente sócio-políticos, como aqueles que constituem o núcleo do projeto neo-liberal, triunfante na escala mundial são apresentados como fatos naturais, como decorrência natural das coisas e dos negócios.
     A disseminação universal da miséria, do empobrecimento social e cultural é tida pelos mesmos governos que tem como plataforma ideológica o desenvolvimento sustentável como fatores naturais decorrentes do avanço tecnológico e não de decisões tomadas por poderosos grupos econômicos que controlam as sociedades humanas. Dentro dessa perspectiva, os graves problemas ambientais são considerados por muitos
economistas neo-liberais como simples externalidades e não como elementos constituidores das políticas e decisões tomadas para o benefício de uns poucos.
     Apesar da ambigüidade de muitas propostas de desenvolvimento sustentável formulado pelas elites, é necessário resgatar o conceito de sustentabilidade ligado ao de bem-estar e qualidade de vida das comunidades e sociedades humanas. Nesse sentido, a sustentabilidade, ainda que inicialmente formulada tomando-se como parâmetro os ecossistemas e seus processos (UICN/PNUMA/WWF, 1980) é um conceito plurifacetado que envolve as dimensões sociais, econômicas e políticas.
     Como analisamos em artigo anterior ( Diegues,1992), a pergunta central não é a de como podemos “desenvolver” a economia e a sociedade, mas como podemos construir comunidades e sociedades sustentáveis. Nesse sentido, podemos falar de uma nova utopia que se confronta com as políticas neo-liberais em que o mercado aparece como a grande “natureza”, como a divindade prometêica, cujo panteão localiza-se na Organização Mundial do Comércio. Felizmente segmentos importantes das sociedades civis estão começando a reagir a essa reificação do mercado como força natural e um sinal dessa reação foi a concentração e protesto de milhares de representantes de Organizações Não-Governamentais e comunitárias em agosto deste ano, em Genebra durante as celebrações do aniversário da OMC.
     A construção de comunidades e sociedades sustentáveis deve partir da reafirmação de seus elementos culturais e históricos, do desenvolvimento de novas solidariedades, do respeito à natureza não pela mercantilização da biodiversidade mas pelo fato que a criação ou manutenção de uma relação mais harmoniosa entre sociedade e natureza serem um dos fundamentos das sociedades sustentáveis.
Ecodesenvolvimento e desenvolvimento sustentável
     Ao contrário do ecodesenvolvimento, que sobreviveu em um período relativamente curto, o conceito desenvolvimento sustentado, criado na mesma época (décadas de 70 e 80) do ganhou notoriedade possivelmente por ter sido adotada em importantes documentos como a Estratégia Mundial para a Conservação (l980), o informe Nosso Futuro Comum(1987), da Comissão Brundtland (ONU, 1987), Cuidar de Terra (UINC, WWF e PNUMA, 1991) e o informe da Comissão de Desenvolvimento e Meio Ambiente da América Latina e Caribe (1991).
     A definição mais conhecida é o da Comissão Brundtland (Nosso Futuro Comum, 1987) segundo a qual o desenvolvimento sustentado é aquele que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras satisfazerem as suas. No capítulo dois do referido relatório afirma-se que o
desenvolvimento sustentado se baseia em dois conceitos chaves: a prioridade na satisfação das necessidades das camadas mais pobres da população, e às limitações que o estado atual da tecnologia e da organização social impõe sobre o meio ambiente.
     Além disso, o documento introduz um elemento novo: parte do princípio que os modelos atuais de desenvolvimento tanto dos países do Norte quanto do Sul são inviáveis, pois ambos seguem padrões de crescimento econômico não-sustentáveis. Além disso, ao menos em teoria, introduz uma dimensão ética e política, ausente em algumas propostas anteriores: o desenvolvimento é um processo de mudança social, que
implica transformações das relações econômicas e sociais. Um modelo de desenvolvimento que dá prioridade à conservação da natureza pode, ter êxito em regimes autoritários, como ocorreu durante o regime nazista da Alemanha. Daí a necessidade de se prestar atenção em problemas cruciais como a democratização do acesso aos recursos naturais pelos vários setores da população e na distribuição dos custos e benefícios do desenvolvimento. Além disso, o relatório Nosso Futuro Comum propõe uma nova concepção da economia no que se refere a custos e benefícios, levando em conta as variáveis ambientais, e enfatiza a importância da participação política, recomendando um equilíbrio entre o uso dos recursos e o crescimento demográfico
     Um dos esteios do conceito de desenvolvimento sustentado é a sua base ecológica. A conservação dos ecossistemas e dos recursos naturais é condição básica para o desenvolvimento sustentado. Em outro artigo (Diegues, 1989) já foram desenvolvidos extensivamente os aspectos ecológicos do desenvolvimento sustentado. Segundo a Estratégia Mundial para a Conservação (UICN, 1980), para que essa conservação se realize são necessárias algumas condições básicas, além de outras de caráter social, cultural e político. A primeira 'é a de que o desenvolvimento sustentado deve prever a manutenção dos processos ecológicos fundamentais dos quais depende a sobrevivência humana, tais como a fotossíntese, os ciclos hidrológicos e a reciclagem dos nutrientes. A perturbação em alto grau desses processos colocaria em risco a vida humana. Isso, aliás, já vem ocorrendo em maior ou menor grau em todas as áreas do planeta, traduzindo-se em desertificação crescente, efeito estufa, mudanças climáticas, inundações e fragilidade crescente de algumas regiões a cataclismas naturais.
        A outra condição é a preservação das diversidades genéticas e biológicas entendidas como o número de espécies vegetais e animais que hoje compõem a vida. Essa diversidade está sendo ameaçada principalmente pela ação humana, na forma de poluição e degradação ambientar, de devastação florestal, de homogeneização da base genética. A diminuição do número de espécies, principalmente cereais e plantas domésticas, pela seleção artificial de espécies de maior rendimento, tem aumentado o risco de ataques de  pragas e exigido o seu combate por biocidas, com os perigos amplamente conhecidos.
        Trabalhos recentes (MC Neely, et al. 1990,Gomez-Poma & Kaus, 1992), têm enfatizado a relação entre a manutenção da diversidade biológica e a diversidade cultural. Esses estudos têm demonstrado que as populações tradicionais de coletores, pescadores e etnias indígenas são grandes responsáveis pela manutenção da diversidade biológica da qual dependem para sua sobrevivência. Paradoxalmente, dentre os
mecanismos propostos para a manutenção da diversidade biológica, o estabelecimento de áreas protegidas (parques, reservas ecológicas, etc.) tem sido um dos fatores de redução dessa 'diversidade cultural. Isso é devido, em grande parte, à concepção de parques e reservas ecológicas importada dos países  industrializados que criaram essas áreas fundamentalmente por razões de preservação da beleza cênica, para fins de turismo, recreação, etc. (exemplo são os parques dos Estados Unidos). Segundo essa concepção, os parques têm de ser espaços desabitados por populações humanas que, no processo e sua criação, têm de ser transferidas das áreas a serem preservadas.
        No caso dos países em desenvolvimento, no entanto, freqüentemente ecossistemas naturais foram conservados, em grande parte por populações tradicionais que possuem fortes vínculos culturais com esses ambientes. Esses habitantes, pelo seu sistema de produção material e não - material, dependem da preservação dos ambientes em que vivem e desenvolveram sistemas engenhosos de manejo dos recursos naturais. Daí a necessidade de serem mantidas essas populações, incentivando o uso moderado dos recursos naturais, e apoiando-as em sua busca de melhoria da qualidade de vida (escolas, educação, etc). Por isso, a manutenção da diversidade biológica, em muitos países do Terceiro Mundo, passa pelo respeito a esses habitantes ( McShane e Adams, 1992). Isso aliás foi amplamente reconhecido pelo recente IV Congresso Mundial de Parques e Áreas Protegidas (Caracas, 1992), mas ainda não se transformou em ação pelas autoridades responsáveis pela criação dessas áreas no Brasil.
        O terceiro pressuposto ecológico do desenvolvimento sustentado é a utilização sustentada das espécies e dos ecossistemas. Nesse sentido é importante, ainda que difícil, se definir a capacidade de sustentação ou carga dos vários ecossistemas naturais utilizados pela sociedade. para que a reprodução dos processos e funções ecológicas possa continuar acontecendo.
Críticas ao conceito de desenvolvimento sustentado
        Um dos aspectos positivos da argumentação que está por trás do conceito de desenvolvimento sustentado é a tentativa de resolver as contradições entre o crescimento econômico, a distribuição de renda e a necessidade de conservar os recursos ambientais, não somente em benefício das gerações atuais, mas também das futuras. Com isso, fica evidente a necessidade de se reformularem muitas das propostas teóricas neo-liberais cujo horizonte de reflexão e instrumental para a tomada de decisões quanto a investimentos (taxa de desconto, por exemplo) é extremamente curto e imediatista. 
       Um outro aspecto fundamental, expresso nos documentos antes citados sobre desenvolvimento sustentável, da necessidade de uma outra ética, diferente daquela subjacente ao crescimento econômico atual. Esta ética se baseia na concepção de que a natureza deve ser subjugada a qualquer preço, a serviço do homem. Esse jugo ou dominação da natureza é frequentemente um corolário de relações sociais de  exploração entre grupos sociais. Esta nova ética se baseia, de um lado, na noção de convivialidade (Illich, 1971, Morin, 1997) e no respeito pela natureza como sendo composta de seres vivos dentro de uma  perspectiva mais ecocêntrica. Essa nova perspectiva exige novos paradigmas para a ciência que além de reconhecer a complexidade dos processos bioantropológicos, reconheçam também o etnoconhecimento das populações tradicionais.
        Alguns autores, entre os quais Redclift (1987),criticam a proposta da Comissão Brundtland por não ter dado ênfase às condições internacionais que o desenvolvimento sustentado deve enfrentar. Segundo esse  autor, a proposta ignora as relações de forças internacionais, os interesses dos países industrializados em dificultar o acesso dos países do Terceiro Mundo à tecnologia, as relações desiguais de comércio, desfavoráveis a estes últimos e a oposição das multinacionais a propostas tecnológicas contrárias a suas estratégias globais (p. 17). Além disso, o Relatório Brundtiand não leva em conta as contradições internas dos países em desenvolvimento, que os impedem de atingir o desenvolvimento sustentado.
        O segundo aspecto criticado por Redclift (24) é a crença. muitas vezes velada, do Relatório Brundland nas forças do mercado para solucionar os problemas ambientais.Nesse sentido o Relatório adota uma posição próxima à economia neoclássica, para a qual os problemas ambientais são meras externalidades nos projetos de desenvolvimento.
        A terceira crítica é mais global e radical e diz respeito à própria concepção de desenvolvimento como estratégia e instrumento para se chegar a uma melhoria da qualidade de vida da população. Os conceitos de desenvolvimento e mesmo o chamado "sustentado" se baseiam na necessidade de se atingir o grau de "desenvolvimento" atingido pelas sociedades industrializadas. Está cada vez mais claro que o estilo de desenvolvimento dessas sociedades, baseado num consumo exorbitante de energia, artificialmente barata e intensiva em recursos naturais, sobretudo aqueles vindos dos países do Terceiro Mundo, é igualmente insustentável a médio e longo prazos. Além disso, é patente que a distância entre esses dois grupos de países está se alargando cada vez mais, apesar das fracassadas- "décadas de desenvolvimento" oficialmente
estabelecidas pela ONU. Daí a necessidade de se pensar o problema global sob a perspectiva de "comunidades ou sociedades sustentáveis" e não de desenvolvimento sustentável. Isso significa que é imperioso que cada sociedade se estruture em termos de sustentabilidades próprias, segundo suas tradições culturais, seus parâmetros próprios e sua composição étnica específica. Isso não invalida as conquistas universais hoje consolidadas nos princípios da Declaração dos Direitos Humanos e outras declarações e
acordos mais universais que devem estar na base da sustentabilidade sob o prisma da participação democrática na construção das sociedades sustentáveis.
Desenvolvimento sustentável versus a construção de sociedades e comunidades sustentáveis
        A partir das análises anteriores, pode-se dizer que o conceito de construção de sociedades e comunidades sustentáveis é mais adequado que o de "desenvolvimento sustentável" na medida em que  possibilita a cada uma delas definir seus padrões de produção e consumo, bem como o de bem-estar a partir de sua cultura, de seu desenvolvimento histórico e de seu ambiente natural. Além disso, deixa-se de lado o padrão das sociedades industrializadas, enfatizando-se a possibilidade da existência de uma diversidade de sociedades sustentáveis, desde que pautadas pelos princípios básicos da sustentabilidade ecológica, econômica, social e política, anteriormente descritos.
        Essa noção de sociedades sustentáveis se baseia na noção expressa por Chambers (1986) na qual os grupos sociais e as pessoas, sobretudo os mais pobres, devem ser sujeitos e não objetos do "desenvolvimento". O meio ambiente e o desenvolvimento, para esse autor, são meios e não fins em si mesmos. Nesse sentido ele se refere à sustentabilidade dos modos de vida, (sustainable livelihoods) onde a qualidade de vida passa a ser uma prioridade das políticas públicas, e não o crescimento econômico.
        J. Robinson (1990) desenvolve mais especificamente o conceito de "sociedades sustentáveis". Também para ele, o termo sociedade sustentável é mais apropriado que o de "desenvolvimento sustentável", pois é um conceito mais amplo que este último. Esse autor define sustentabilidade como a persistência, por um longo período (indefínite future) de certas características necessárias e desejáveis de um sistema socio-poiítico e seu ambiente natural. A sustentabilidade é considerada por ele como um princípio ético, normativo e, portanto não existe uma única definição de sistema sustentável. Para existir uma sociedade sustentável é necessária a sustentabilidade ambiental, social e política, sendo um processo e não um estágio final. Ao mesmo tempo, não se propõe um determinado sistema sócio - político que dure para sempre, mas que deva ter capacidade
para se transformar.
        Os princípios ecológicos, como a conservação dos processos vitais dos ecossistemas, a diversidade biológica e o manejo cuidadoso dos recursos naturais, continuam sendo básicos para a reprodução das sociedades sustentáveis. Na esfera ambiental, o autor afirma que a natureza tem o direito à existência, independente de seu valor para o homem. Ele afirma o valor intrínseco do mundo natural e suas formas de vida, incluindo a humana. Os princípios sócio-políticos são aqueles já mencionados, principalmente o da distribuição eqüitativa da riqueza gerada, a participação da população nas decisões, as liberdades democráticas e a satisfação das necessidades básicas.
Conclusão não - conclusiva
        O intuito deste trabalho foi discutir o conceito de “desenvolvimento sustentável" ampliando o debate sobre seu conteúdo. A contribuição mais positiva do debate agora realizado em torno do conceito de desenvolvimento sustentável é o conjunto de. preocupações sobre as relações entre os seres humanos e a natureza, e também dos grupos humanos entre si. Há fortes indícios, no entanto, que ele possa se converter em mais um dos modismos gradualmente incorporados pelas elites, sobretudo as do Terceiro Mundo, que nele vêem uma ocasião de buscar financiamentos para a "conservação ambiental" entendida em sua dimensão mais restrita, isto é, a luta contra a poluição gerada pelo sistema sócio - econômico que elas mesmos produziram e administraram.
        Um dos fatores preocupantes é o aparente consenso que existe a respeito do termo, ainda que o conteúdo varia diferente segundo o grupo social que o utiliza. Para certos setores do movimento ambientalista significa uma proteção do 'verde' independente da realidade social envolvida. Para os empresários trata-se,  no fundo, do desenvolvimento que possa garantir a "sustentabilidade” da taxa de lucro, baseada sobretudo na criação e venda do equipamentos contra a poluição. Para certos governos, o termo muitas vezes constitui o preâmbulo de documentos oficiais para solicitação de empréstimos internacionais a organismos financeiros que foram obrigados a introduzir em seus critérios de aprovação de projetos as variáveis ambientais.
        No âmbito internacional esse conceito é freqüentemente utilizado como um  adjetivo a mais, carente de uma reflexão mais ampla sobre as causas sociais e econômicas da degradação ambientar e da marginalização cada vez mais crescente de amplos setores das populações. Em casos extremos, trata-se da maquiagem de velhos discursos com uma colaboração verde. O receio é que o conceito de desenvolvimento sustentado siga a trajetória de outros similares, hoje abandonados, tais como o desenvolvimento integrado , desenvolvimento regional etc., que estiveram em moda por um certo tempo, alimentando grandes burocracias tanto nacionais quanto internacionais.
        A questão de fundo, no entanto, permanece válida e atual, isto é, como construir sociedades ecológica e socialmente mais justas? Nesse sentido, a conceituação de "sociedades e comunidades sustentáveis" ainda está num "canteiro de obras", exigindo a elaboração de novos paradigmas, de que este artigo apenas indicou algumas linhas. A conceituação de sociedades sustentáveis, baseada na necessidade de se manter a diversidade ecológica, social e cultural dos povos, das culturas e modos de vida nos parece não somente mais substantiva, mas portadora dos grandes desafios. Ela relança, de alguma forma, a necessidade de se criarem novas utopias para o século XXI. Ela acena para a necessidade de se pensar na diversidade de sociedades sustentáveis, com opções econômicas e tecnológicas diferenciadas, voltadas principalmente para o "desenvolvimento harmonioso das pessoas" e de suas relações com o conjunto do mundo natural.
Bibliografia
Chambers, R, 1984 Sustainable livelihoods, Institute of Social Studies, Univ.de Sussex, (mimeo)
Diegues, A   1996 O mito moderno da natureza intocada, Hucitec, São Paulo, 1996
                    1992 Desenvolvimento sustentavel ou sociedades sustentaveis: da crítica dos modelos anos novos paradigmas, in São Paulo em Perspectiva, jan/jun., vol 6, 1 e 2.
                    1989 O desenvolvimento sustentado, gerenciamento geoambiental e dos recursos naturais, in Cadernos Fundap, São Paulo Illich,I 1971 Liberer l’avenir, Paris, Edit. Seuil,
Gomez-Pompa, A & Kaus,A 1992 Taming the wilderness myth in Bioscience 177;762-5
McShane,T & Adams, J 1992 The myth of wild Africa: conservation without illusion, New York, WWW.Norton and Company
Morin.E 1997 Meus demônios. Ed.Europa América, Lisboa,
McNeely, J et alii 1990 Conserving the World’s Biological Diversity, IUCN, Gland
Redclift,M, 1984 Sustainable Development, exploring the contradictions. Red or Green alternatives, Methuen, N.Y.
Robinson,J et alii. 1990 Defining a sustainable society, values, principles and definitions, in Alternatives: perspectives, technology and environment, vol 17:2
UICN/PNUMA/WWF Estratégia Mundial para a Conservação, CESP-S.Paulo, 1980
WCED, 1987 Our common future, Oxford University Press, 1987

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra

Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra

De 01 a 07 de setembro

Articulado pelo Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo (FNRA), o Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra irá consultar a população brasileira sobre o tema entre os dias 01 e 07 de setembro, na Semana da Pátria, junto com o Grito dos Excluídos.
Pelo direito à terra e à soberania alimentar: vamos às urnas mostrar nosso poder popular!
Criada em 2000 pelo Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo (FNRA), a Campanha pelo Limite da Propriedade da Terra: em defesa da reforma agrária e da soberania territorial e alimentar, é uma ação de conscientização e mobilização da sociedade brasileira para incluir na Constituição Federal um novo inciso que limite às propriedades rurais em 35 módulos fiscais. Áreas acima dos 35 módulos seriam automaticamente incorporadas ao patrimônio público.
O módulo fiscal é uma referência, estabelecida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), que define a área mínima suficiente para prover o sustento de uma família de trabalhadores e trabalhadoras rurais. Ele varia de região para região e é definido para cada município a partir da análise de várias regras, como por exemplo, a situação geográfica, qualidade do solo, o relevo e condições de acesso. A aprovação da emenda afetaria somente pouco mais que 50 mil proprietários de terras.
De acordo com os últimos dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) em 2006, no Brasil, 2,8% das propriedades rurais são latifúndios e ocupam mais da metade de extensão territorial agricultável do país (56,7%). Em contrapartida as pequenas propriedades representam 62,2% dos imóveis e ocupam apenas 7,9% da área total.
Vale lembrar que mais de 70% dos alimentos produzidos para os brasileiros provém da agricultura camponesa, uma vez que a lógica econômica agrária tem como base a exportação, principalmente da soja, da cana-de-açúcar e do eucalipto. O Brasil tem a segunda maior concentração da propriedade fundiária do planeta. 
Diante da realidade do campo, vários segmentos sociais se mobilizam para conquistar seus direitos. O papel da Campanha é exigir a obrigação do Estado em garantir esse direito à propriedade da terra a todos os brasileiros e brasileiras que dela tiram seu sustento. Além disso, a Campanha também está engajada na luta contra o agronegócio e o hidronegócio no Brasil, que destroem o meio ambiente, a biodiversidade e desabrigam milhares de trabalhadores rurais, quilombolas, indígenas e comunidades ribeirinhas.
Assista o vídeo no site da campanha:

quarta-feira, 28 de julho de 2010

IV Jornada de Sociologia de Saúde: Epidemias, Estado e Sociedade

O Grupo de Pesquisa em Sociologia da Saúde (CNPq/UFPR) e o Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFPR têm o prazer de convidar professores, pesquisadores e alunos que se dediquem ao estudo da relação entre Ciências Sociais e Saúde para participar da IV Jornada de Sociologia de Saúde: Epidemias, Estado e Sociedade, que acontecerá em Curitiba no dia 08 de outubro de 2010, no Auditório Azul do Setor de Ciências da Saúde – Campus Jardim Botânico – UFPR – Curitiba – Paraná.

DATAS IMPORTANTES:

Inscrição de trabalhos: até 20/08/2010.



Avaliação dos trabalhos: de 20/08/2010 a 10/09/2010.



Resultado dos trabalhos aprovados: 11/09/2010.



Inscrição no evento: até 07/10/2010 por e-mail, ou no dia do Evento.



Maiores informações acessar www.pgsocio.ufpr.br ou sociologiasaudeufpr@gmail.com

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Festa Junina


Mapa:

Visualizar Churras Facul em um mapa maior

Qualquer dúvida entrem em contato no fórum da comunidade.
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=90722649

INGRESSOS JÁ A VENDA!!!
R$10,00, com direito a comes e bebis.
Não esqueça seu baralho.


Vamos a carater!!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Venha debater a conjuntura!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Debate: Cientista Social - Papel e Atuação


     Numa sociedade cuja transformação das dinâmicas sociais está cada vez mais marcada pela complexidade, é sabido que a atuação profissional das Ciências Sociais não se concentra em um ou dois pilares. Com uma formação cada vez mais abrangente, o cientista social desenvolve diferentes trabalhos na sociedade, exercendo funções e papéis muitas vezes distantes das competências adquiridas na formação acadêmica, mas que determinam o perfil profissional da classe.

   Delinear todos os campos de atuação do cientista social seria, sobretudo, uma tarefa audaciosa cujos resultados, provavelmente, não seriam poucos, nem práticos. Nesse sentido, o presente evento tem como objetivo apresentar diferentes olhares sobre a atuação profissional do cientista social hoje, contudo pretende concentrar os esforços sobre os papéis e funções de profissionais que a partir de sua atuação puderam desenvolver habilidades e competências relacionadas à formação acadêmica.

     Os critérios estabelecidos para a escolha dos convidados advieram da percepção da demanda e interesse por parte dos alunos em conhecer e debater a atuação profissional do cientista social em determinadas áreas. Assim, a proposta visa trazer quatro sociólogos representando quatro diferentes atuações, sendo elas: a) cientista social pesquisador; b) cientista social em políticas públicas; c) cientista social no terceiro setor; d) cientista social em empresa estatal.

     Muito mais que apresentar possibilidades de atuação no mercado de trabalho, a mesa-redonda visa promover o debate sobre o papel do cientista social, a partir da análise de diferentes experiências profissionais, contribuindo, assim, para a formação (e informação) acadêmica, além de ampliar a discussão sobre esse tema dentro da classe dos cientistas sociais.



Bruner Titonelli Nunes (Secretaria de Estado da Criança e da Juventude)
Bio: Mestre em Antropologia pelo PPGA/UFF e graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Atualmente é Cientista Social do Programa Atitude (SECJ) no município de Colombo.

Louise Ronconi de Nazareno (Ipardes)
Bio: Louise Ronconi de Nazareno é bacharel e Licenciada em Sociologia pela Universidade Federal do Paraná (2002) e mestrado em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (2005). Foi professora do curso de graduação em Ciência Política da FACINTER, ministrando aulas e orientando monografias de conclusão de curso. É pesquisadora do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES), atuando na área de estudos socioeconômicos e setoriais. Atualmente, está envolvida na pesquisa Caracterização e Tipologia dos Assentamentos Precários Urbanos Brasileiros, da Rede IPEA/ANIPES. Tem experiência na área de pesquisa aplicada na área socioeconômica e acadêmica em Ciência Política, com ênfase em Estado e Governo, com interesse nos temas: coalizão de governo e redes sociais do poder local.

Marcel Juliano Carvalho de Souza (Associação Aliança Empreendedora)
Bio: Marcel Juliano Carvalho de Souza é licenciado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Paraná (2004). Foi facilitador e coordenador de projetos estatais ligados à Criança e ao Adolescente em Curitiba e Região Metropolitana. Atuou na iniciativa privada com Pesquisas de Opinião Pública e de Mercado. Foi coordenador da pesquisa de demanda em Foz do Iguaçu do projeto SIS Fronteiras, organizado pelo Ministério da Saúde e pela Universidade Federal do Paraná e consultor para a elaboração do Plano Diretor Municipal de Canoinhas/SC. No Terceiro Setor, iniciou sua carreira como pesquisador do Matter Natura no projeto “Rios por onde Passo”. Atualmente, é coordenador pela Aliança Empreendedora de um Parque de Recepção de Materiais Recicláveis do Projeto Eco Cidadão que atua na organização do trabalho dos Catadores de Materiais Recicláveis em Curitiba. Também atua como facilitador do Projeto “Plantando o Futuro” da Elo  Agência de Apoio Social e Ambiental com Adolescentes Aprendizes.

Vanessa Moreira Cordeiro (Copel)
Bio: Mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Paraná. Graduada em Ciencias Sociais, também pela Universidade Federal do Paraná. Foi Coordenadora Estadual do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar na Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social. Ex-conselheira titular do Conselho Estadual de Assistência Social e do Conselho  Gestor  do  Banco de Alimentos da Ceasa/PR. No momento atua como Analista Ambiental – Socióloga da Copel, está cursando  o  MBA  em  Gerenciamento  de  Projetos  no ISAE/FGV e é Delegada Estadual do Paraná na Federação Nacional dos Sociólogos.

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Data: 09 de Junho de 2010.

Horário: 19:00 às 21:30

Local: Auditório Sobral Pinto – Bloco CTCH (Amarelo)