sexta-feira, 30 de abril de 2010

Curitiba 12 horas

Negros, Indios e o Brasil: Diálogos na Cultura

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Festa - federal

Reunião Pública Nova Lei da Cultura

     Está em processo de tramitação na Câmara Federal o Projeto de Lei que substitui a Lei Rouanet (PL 6722/2010), construída após intensos debates com a sociedade, inovando na forma de participação popular, com a Consulta Pública feita através da página do MinC, que contou com o recebimento de mais de duas mil propostas, ao qual selecionadas foram incorporadas ao texto da PL .
     Aqui no Paraná contamos com espaços de debates públicos como no Beto Batata, no Teatro Fernanda Montenegro em Curitiba, no Teatro Municipal de Campo Mourão, entre outros. Nesta nova fase do processo de construção do PROCULTURA, a Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal, cujo o Presidente é o Deputado Federal Angelo Vanhoni (PT), está organizando em várias regiões do país, Audiências Públicas, dando a oportunidade de revermos e debatermos estas mudanças.
     Está marcado para o próximo dia 3 de maio às 19 horas no Teatro Sesc da Esquina (Rua Visconde do Rio Branco, 969 – Curitiba – PR) a Reunião Pública da Nova Lei da Cultura. Participe!


veja mais:

terça-feira, 27 de abril de 2010

1º de maio 2010

Bom dia a todos

Dia 1º de maio vai ter um evento em Araucária em comemoração ao dia do trabalhador. Desse evento participaram movimentos sociais, sindicatos, partidos políticos e por ai. Seram debatidos alguns temas que assaz nos interessam, como: gênero, segurança e cidadania, reforma agrária, economia solitdária, trabalho e renda, políticas públicas, entre outros - está na programação em anexo!

Gente, é válido lembrar que esse ano é ano PAR, de eleições. Como o PT está organizando e alguns partidos estaram participando é provavel que sentiremos um "quê" de campanha eleitoral... enfim... Quem tiver interesse em ir me comunique até quinta, pra ver o que faremos em relação a condução!

Boa semana a todos, Lucineli.

departamento comunitário 

 

Sociedade e ensino em debate

Evento – *Sociedade e Ensino em Debate* – 04 e 05 de maio – Curitiba.

*Programação.*

04 de maio.

8.00 h as 11.00 h - *Auditório Canal da Música* – Abertura e Mesa Redonda –
Ensino de Sociologia – histórico, perspectivas atuais e licenciaturas.
(profa. dra. Simone Meucci (UFPR.), prof. dr. Alexandro Trindade (UFPR),
prof. ms. Mário Bispo dos Santos ( rede pública de ensino do Distrito
Federal).

12.00h as 13.30h – almoço.

13.30 h as 17.30 h – minicursos *(Cetepar)*

05 de maio

8.00h as 12.00 h – minicursos *(Cetepar)*

12.00 as 13.30h – almoço.

13.30 h as 17.30 h – minicursos.*(Cetepar)*
Endereços: Canal da Música:

Rua Julio Perneta,695
Mercês, Curitiba/PR

(ônibus – Canal da Música/Mercês – saída Pça Santos Andrade)
Cetepar: Rua: Salvador Ferrante, 1651 – Boqueirão. (ônibus - Boqueirão –
Centro Cívico – Terminal do Guadalupe – desce – no Terminal do Carmo e volta
duas quadras. Ou ônibus Boqueirão – Pça Carlos Gomes – desce no tubo Cel
José Luiz dos Santos – último antes do terminal do Carmo)

Total de vagas: 40 NRE Curitiba.

Mandar inscrição no fax: 39012846 até 29/04/2010

domingo, 25 de abril de 2010

Festival da Índia

19/04 Palestra: “Sânscrito e as Línguas Indo-européias" com o professor Marcio Renato Guimarães (coordenador do curso de letras da UFPR)
Local: Rua Doutor Faivre, 591 - Centro, Curitiba - PR - Reitoria 11° auditório 1100 Dom Pedro I
horário: 10:00

20/04 Palestra: Yoga Vriksa Marga (caminho da arvore do Yoga) com Gaura Natharaj (Prof. Jorge Brand) no Govardhana Yogashala as 19:00
www.govardhana.com.br
Rua Augusto Stresser, 207
Curitiba - PR, 80030-340
(0xx)41 3095-9075

21/04 Conhecendo a Culinária Indiana com Ranchor na sede da ISKCON, localizada à Rua Duque de Caxias, 76 (Largo da Ordem) a partir das 19:00
www.harekrishnacuritiba.com
(0xx)41 3015-5106

22/04 work shop de dança indiana com Sri Radhe na sede da ISKCON, localizada à Rua Duque de Caxias, 76 (Largo da Ordem) a partir das 19:00
www.harekrishnacuritiba.com
(0xx)41 3015-5106

23/04 Palestra "Cultura Védica e seus Valores" com Dhanvantari Maharaj (cordenador do Seminário Vaishnava de Teologia e Filosofia, situado em Campina Grande, Paraíba.) na sede da ISKCON, localizada à Rua Duque de Caxias, 76 (Largo da Ordem) a partir das 19:00
www.harekrishnacuritiba.com
(0xx)41 3015-5106

24/04 Desfile na Rua XV de Novembro, saída as 10:00 h da praça Santos Andrade;
Palestra: "Astrologia Védica" - Com Gunesvara Adhikari (astrólogo) as 17:00 na sede da ISKCON, localizada à Rua Duque de Caxias, 76 (Largo da Ordem)
Palestra: "Origens - Festival da Índia" as 19:30 na sede da ISKCON, localizada à Rua Duque de Caxias, 76 (Largo da Ordem)

25/04 Show de Musica e Dança indiana nas Ruínas de São Francisco (próximo ao largo da Ordem e a feira de artesanato) a partir das 13:00
Palestra: "Gunas - Modos da Natureza" - a partir das 16:00 na sede da ISKCON, localizada à Rua Duque de Caxias, 76 (Largo da Ordem)

http://www.festivaldaindiacuritiba.com.br/

(Enviado pela Priscila)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Núcleo de Inquietações

Oi Gente,
nós estamos montando um núcleo de inquietações na PUC,
vamos fazer duas reuniões por semana para discutirmos tudo o que nos inquieta, tudo mesmo..

E nessa quarta-feira, dia 21
às 15h00

Vamos nos reunir no DCEda PUC para conversar, ver filme, comer pipoca e o que mais as pessoas levarem.
Traga a pipoca e suas inquietações;

Te espero lá
Rua Imaculada Conceição, 1155
Prado VELHO
no espaço que o DCE nos emprestou



Nicoly Kulcheski Lachovicz
9671-4599Movimento Mudança
Núcleo de Inquietações na PUC
"... Somos todos iguais, braços dados ou não..."

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Ato Caça Fantasmas na mídia

Manifestantes contra Justus derrubam portão e invadem Assembleia

Estudantes e sem-terra cobram o afastamento do presidente e da mesa-diretora da assembleia

14/04/2010 | 11:32 | Felippe Aníbal e Pedro de Castro atualizado em 14/04/2010 às 12:10

Um grupo de cerca de 600 pessoas, entre estudantes, sindicalistas e sem-terras, invadiu o pátio da Assembleia Legislativa, em Curitiba, na manhã desta quarta-feira (14). Desde as 9h30, os manifestantes vinham fazendo uma passeata no Centro da capital, exigindo o afastamento de Nelson Justus (DEM) da presidência da Assembleia, por conta das denúncias apresentadas na série de reportagens Diários Secretos, da Gazeta do Povo e RPC-TV. Pouco depois das 11 horas, ao encontrar o portão da Casa de Lei trancado, eles forçaram a entrada e invadiram o local. Segundo o presidente da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (Upes), Mario de Andrade, não houve confronto com os policiais nem com os seguranças da casa.
Os manifestantes permaneceram no prédio até cerca de 11h45, depois de protocolar uma carta na qual exigem o ressarcimento aos cofres públicos do dinheiro pago aos “fantasmas” e pedem, além da saída de Justus, o afastamento de toda a mesa-diretora da Assembleia. A intenção do grupo era entregar o documento diretamente ao presidente da Casa, mas eles não foram recebidos por Justus. Segundo Andrade, a ocupação foi pacífica e não houve danificação ao patrimônio. Na avaliação do presidente da Upes, o ato foi um “tempero” para cobrar o afastamento da direção da casa.

“Não tinha sentido alguém não nos deixar entrar na ‘Casa do Povo’ no instante em que ela vem sendo roubada. Essa ocupação é uma prova de que o movimento estudantil está crescendo. E se o Justus não for afastado, vamos continuar nos manifestando e podemos ocupar a Assembleia novamente”, disse Andrade.
Chamada de “Caça-Fantasmas”, em alusão aos casos de funcionários fantasmas apresentados, a mobilização foi deflagrada com o objetivo de cobrar rigor nas investigações das denúncias envolvendo a Assembleia Legislativa. Uma comissão protocolou cartas também no Ministério Público (MP) e no Tribunal de Contas (TC). “A saída contribuiria com as investigações e seria uma mostra de bom senso”, complementou o presidente da União Paranaense dos Estudantes (UPE), Paulo Moreira.
Segundo a organização dos estudantes, 800 pessoas participaram da manifestação, mas de acordo com a Polícia Militar (PM), 600 pessoas participaram do ato. Os estudantes se reuniram na Praça Santos Andrade, de onde partiram por volta das 9h30. Juntamente com a Upes, a União Paranaense dos Estudantes (UPE), a União Nacional dos Estudantes (UNE), Central Única dos Trabalhadores (CUT)e outras agremiações, além do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), participaram do ato.



Veja todas as denúncias feitas pelo jornal Gazeta do Povo e pela RPCTV sobre os Diários Secretos da Assembleia Legislativa.

veja as fotos e vídeo no site da GAZETA DO POVO

fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/diariossecretos/conteudo.phtml?id=992702&ch=


Grupo de estudos - PRÉ SAL


Estudar o pré-sal
O centro acadêmico de Sociologia propõe a todos um espaço para discutir o pré-sal. O nosso objetivo vai além de refletir sobre o que faremos com toda essa riqueza, queremos, sobretudo, compreender o trâmite da exploração, a cultura política no Brasil e a viabilidade do uso de outras energias.
O grupo de estudos está aberto para todos que tenham interesse em participar, inclusive aqueles que não estudam na PUC ou que não são estudantes. Emitiremos certificado de horas complementares.

Início no dia 19 de abril de 2010 (segunda)


Dia de encontro: todas as segundas


Horário: das 18:00 às 19:00




Local: Centro acadêmico de Sociologia – no bloco CTCH – amarelo

Outras dúvidas: ligar para Lucineli – 9224-6027
Ou enviar e-mail: lucineli.pikcius@gmail.com

Grupo de estudos - CLÁSSICOS


Estudo dos clássicos da Sociologia – Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber.
Início dia 17 de abril de 2010 – sábado
Datas: todos os sábado / Horário: das 10:00 às 12:00/ Local: Centro Acadêmico de Sociologia no CTCH
A proposta é a realização de leituras em grupo das obras dos teóricos: Durkheim, Marx e Weber, haja vista a importância destes autores para a formação de sociólogos.
Serão determinadas, em grupo, as leituras que faremos, além das já propostas abaixo:
Durkheim: “As regras do método sociológico” e “O suicídio”;

Marx: “18 brumário de Luiz Bonaparte”, “A ideologia alemã” e trechos de “O capital”;

Weber: “Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva”, “A ética protestante e o espírito do capitalismo” e “Ciência e política: duas vocações”.

Outras dúvidas: no telefone 9224-6027 (Lucineli) ou no email lucineli.pikcius@gmail.com

terça-feira, 13 de abril de 2010

Novo ato Caça Fantasmas

ERECS 2010

XXII Encontro Regional dos Estudantes de Ciências Sociais da região Sul do Brasil (ERECS SUL)

Quem sediará o evento serão os Estudantes da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Local: Londrina/PR
Data: 3 a 5 Junho. (Feriado de Corpus Christi)

Em breve informaremos sobre ônibus saindo de Curitiba.

Leia aqui sobre o Pré ERECS!

Palestra - Filosofia

CONFERÊNCIA

“IMAGENS DA IDADE DA PEDRA: INTRODUÇÃO A PALEOFILOSOFIA”

Convidamos a todos para participar da palestra do professor
Dr. Constantin Rauer (Berlin-DAAD-PUC-PR),
(com tradução simultânea para o português)

DATA: 16 de abril de 2010

LOCAL: Auditório Irmão Albano - Centro de Ciências Jurídicas e Sociais - PUC-PR

HORÁRIO: 19h às 21h

PROMOÇÃO: Programa de Pós-Graduação em Filosofia

Áreas afins: Filosofia, Psicologia, Sociologia, História e História da Arte

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Projeto Cinema e Debate

PROJETO CINEMA E DEBATE
CTCH, 3º ANDAR- SALA DE PROJEÇÃO 1
DIA 14/04/2010
Inicio às 15:00 horas.
Termino às 18:30 horas.

Filme: a Onda
Diretor: Dennis Gansel
Gênero: Drama
Origem: Alemanha
Duração: 101 minutos
Ano : 2008

Sinopse: Rainer Wegner, professor de ensino médio, deve ensinar seus alunos sobre autocracia. Devido ao desinteresse deles, propõe um experimento que explique na prática os mecanismos do fascismo e do poder. Wegner se denomina o líder daquele grupo, escolhe o lema “força pela disciplina” e dá ao movimento o nome de A Onda. Em pouco tempo, os alunos começam a propagar o poder da unidade e ameaçar os outros. Quando o jogo fica sério, Wegner decide interrompê-lo. Mas é tarde demais, e A Onda já saiu de seu controle. Baseado em uma história real ocorrida na Califórnia em 1967.

Debate: O recente filme alemão, A Onda, proporciona ao espectador uma reflexão sobre a origem do pensamento totalitário. As idéias de união e de igualdade podem ser utilizadas para reais transformações. Ocorre que são destas mesmas idéias que se originam o ódio, a exclusão e a violência gratuita, e reflexão de didática em sala de aula.

(Repassado por Talita)

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Uma análise da matéria sobre o ensino de Sociologia e Filosofia da Revista Veja

Eis a matéria:

" Ideologia na cartilha
Agora obrigatórias no ensino médio brasileiro,
as aulas de sociologia e filosofia abusam de conceitos
rasos e tom panfletário. Matemática que é bom...

Marcelo Bortoloti

Os 8 milhões de estudantes brasileiros matriculados no ensino médio passaram a receber neste ano aulas de sociologia e filosofia - disciplinas que, por lei, se tornaram obrigatórias em escolas públicas e particulares. Com base nas diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Educação, cada estado fez o seu currículo, no qual a maioria dos colégios privados também se espelha em algum grau. A leitura atenta desse material traz à luz um festival de conceitos simplificados e de velhos chavões de esquerda que, os especialistas concordam, estão longe de se prestar ao essencial numa sala de aula: expandir o horizonte dos alunos. Não faltam exemplos de obscurantismo. Para se ter uma ideia, no Acre uma das metas do currículo de sociologia é ensinar os estudantes a produzir regimentos internos para sindicatos de trabalhadores - verdadeiro absurdo. Um dos explícitos objetivos das aulas em Goiás, por sua vez, é incrustar no aluno a ideia de que "a constante diminuição de cargos em empresas do mundo capitalista é um fator estrutural do sistema econômico" (visão pedestre que desconsidera o fato de que esse mesmo regime resultou em mais e melhores empregos no curso da história). Sem dar às questões a complexidade que elas merecem, as aulas abrangem de tudo: no Espírito Santo, por exemplo, a filosofia abarca da culinária capixaba aos ritmos indígenas. Conclui o sociólogo Simon Schwartzman: "Tratadas com superficialidade e viés ideológico, essas disciplinas só tendem a estreitar, no lugar de ampliar, a visão de mundo".

O viés presente nas aulas de sociologia e filosofia tem suas raízes fincadas nas faculdades de ciências sociais - de onde saíram, ou a que ainda pertencem, os professores responsáveis pela confecção dos atuais currículos. Desde a década de 70, quando se firmaram como trincheiras de combate à ditadura militar nas universidades, tais cursos se ancoram no ideário marxista, à revelia da própria implosão do comunismo no mundo - e estão cada vez mais distantes do rigor e da complexidade do pensamento do alemão Karl Marx (1818-1883). Diz a doutora em ciências sociais Eunice Durham, da Universidade de São Paulo: "Boa parte dessas faculdades propaga apenas panfletos pseudomarxistas repletos de clichês e generalizações, sem se dar sequer ao trabalho de consultar o original". Isso se reflete agora, e de forma acentuada, nos currículos escolares de sociologia e filosofia, criticados até mesmo por quem participou da feitura deles. À frente da equipe que compôs os do Rio de Janeiro, a educadora Teresa Pontual, subsecretária estadual de Educação, chega a reconhecer: "Se criássemos diretrizes distantes demais da realidade dos professores, eles simplesmente não as aplicariam na sala de aula - fomos apenas realistas".

Sob a influência francesa, a sociologia e a filosofia começaram a ganhar espaço no ensino médio brasileiro no fim do século XIX, até se tornarem obrigatórias, ainda que com pequenas interrupções, entre 1925 e 1971. Seu retorno definitivo ao currículo, sacramentado por uma lei aprovada no Congresso dois anos atrás para entrar em vigor justamente agora, era um pleito antigo dos sindicatos dos profissionais dessas áreas. Em 2001, projeto de lei com o mesmo propósito havia passado pelo Congresso, só que acabou vetado pelo então presidente (e sociólogo) Fernando Henrique Cardoso. À época, um parecer do MEC afirmava que os gastos para os estados seriam altos demais e que não havia no país professores em número suficiente para atender à nova demanda. Desta vez, o próprio ministro Fernando Haddad, filósofo de formação, empenhou-se para aprovar o texto. Daqui para a frente, de acordo com um levantamento do Sindicato dos Sociólogos do Estado de São Paulo, serão recrutados mais 20 000 professores no país inteiro. Trata-se de algo temerário, segundo alerta o sociólogo Bolívar Lamounier: "Não há tanta gente qualificada para desempenhar tal função no Brasil". A experiência recente das próprias escolas já sinaliza isso. "Está sendo duríssimo achar professores dessas áreas que sejam desprovidos da visão ideológica", conta Sílvio Barini, diretor do São Domingos, colégio particular de São Paulo.

Ao obrigar as escolas a ensinar sociologia e filosofia a todos os alunos, o Brasil se junta à maioria dos países da América Latina - e se distancia dos mais avançados em sala de aula, que oferecem essas disciplinas apenas como eletivas. Deixá-las de fora da grade fixa é uma decisão que se baseia no que a experiência já provou. Resume o economista Claudio de Moura Castro, articulista de VEJA e especialista em educação: "Os países mais desenvolvidos já entenderam há muito tempo que é absolutamente irreal esperar que todos os estudantes de ensino médio alcancem a complexidade mínima dos temas da sociologia ou da filosofia - ainda mais num país em que os alunos acumulam tantas deficiências básicas, como o Brasil". Em outros países da América Latina, esse tipo de iniciativa também costuma resvalar em aulas contaminadas pela ideologia de esquerda, preponderante nas escolas. Não será desse jeito que o Brasil dará o necessário passo rumo à excelência."

Fonte: http://veja.abril.com.br/310310/ideologia-cartilha-p-116.shtml

Agora vamos lá...

Que intuito tal revista teria para fazer uma matéria tão generalizante e tendenciosa? Parece que o estigma da Sociologia na ditadura ainda não foi esquecido, ainda confundem com "aula de socialismo".
Como futuros professores e sociólogos, é claro que ensinaremos Karl Marx, mas também ensinaremos Weber e Durkheim, pois temos um conteúdo a ser seguido, que não nos engessa, porém, nos direciona.
Com tudo isso, formaremos um aluno mais próximo das humanidades, sim! E qual o problema? O problema é que um aluno mais humano tende a pensar mais em questões que antes passariam batidas por sua cabeça. Não é interessante para um classe que por anos teve uma educação capitalista, tradicionalista e tecnicista, focada nas exatas.
E quanto aos professores despreparados, bem, quantos professores desse nível, em todas as matérias, temos em nossa educação? Enfim... Deixo aqui essa pergunta.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Vamos?

PLENÁRIA ESTADUAL DA COORDENAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS-PR
CURITIBA, 10 DE ABRIL DE 2010
Local: Casa do Trabalhador/CEPAT 
R. João Batista Gabardo, 151 - Sítio Cercado
PROGRAMA
8:30h - abertura
9:00h - mesa de conjuntura / MST (a definir), CMS (Spis) e UNE (Talita)
10:30h - debate
12:30h - almoço
13:30h - grupos de trabalho p/ discutir:
- Projeto Nacional e Popular dos Movimentos Sociais (ver arquivo anexo);
- Carta Paraná dos Movimentos Sociais;
- Calendário unificado;
- Participação na Assembléia Nacional dos Movimentos Sociais - SP (31/mai);
15:30h - plenária final
17:30h - encerramento
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abaixo copia da carta CMS do fórum social mundial, que aconteceu em Porto Alegre de 25 a 29 de janeiro:
 

ASSEMBLÉIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS

Porto Alegre, 29 de janeiro de 2010.

10 ANOS DO FSM
OUTRO MUNDO ACONTECE!

O Fórum Social Mundial surgiu em 2001 como uma forma de resistência dos povos de todo o planeta contra a avalanche neoliberal dos anos 90. Dessa forma ganhou força e se tornou um grande pólo contra hegemônico ao Capitalismo financeiro. Nesses 10 anos passou pelo Brasil, Venezuela, Índia, Quênia levando a esperança de um mundo novo. Foi dessa maneira que o FSM conseguiu contagiar corações e mentes para a idéia de que é sim possível construir outro mundo com justiça social, democracia, sem destruir o planeta e valorizando as culturas nacionais. O FSM foi fundamental para construir uma nova conjuntura que valorize o multilateralismo e a solidariedade entre os povos. E é assim que partiremos para novas lutas e para construir o próximo Fórum Social Mundial em Dakar em janeiro de 2011.

Com o declínio do neoliberalismo e a crise do capitalismo entraram em choque também os valores capitalistas. Assim, o capitalismo predatório que destrói o meio ambiente causando graves desequilíbrios climáticos, que desrespeita os povos de todo o mundo e suas soberanias, explora o trabalhador e desestrutura o mundo do trabalho, que exclui o jovem, discrimina o homossexual, oprime a mulher, marginaliza o negro, mercantiliza a cultura, passa a ser questionado. Portanto, as crises atuais nada mais são do que crises do modelo de desenvolvimento adotado, que é o das grandes corporações capitalistas. De tal maneira, essa crise do Capitalismo coloca os movimentos sociais em situação mais favorável para travar a luta.

O mundo mudou. E a crise do sistema financeiro mundial é uma derrota do Imperialismo. Assim caminha-se para a busca de soluções multilaterais reforçando órgãos como o G-20. Ao mesmo tempo emergem novas potencias como o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) que representa o fortalecimento das nações emergentes. Isso sem falar na América Latina que atrai os olhos de todo o planeta diante de sua onda transformadora e mudancista. Escorre pelo ralo o velho ideário neoliberal do Estado mínimo e o Estado volta a ser o grande instrumento de fomentação do desenvolvimento.

Por outro lado, a hegemonia mundial ainda é capitalista e as elites não entregarão o continente que sempre foi tido como o quintal do Imperialismo de mão beijada. Não é à toa a promoção do golpe em Honduras em 2009, contra Chávez em 2002 e as tentativas de desestabilização de Lugo no Paraguai. A turma do neoliberalismo não esta morta e demonstrou isso nas eleições do Chile. Ao mesmo tempo, as elites se utilizam e fortalecem novos instrumentos de dominação. Sua principal arma hoje é a grande mídia e os grandes veículos de comunicação. São esses organismos que funcionam como verdadeiros porta-vozes das elites conservadoras e golpistas. Nesse sentido devem ganhar força os movimentos de cultura livre que conseguem driblar o monopólio midiático e influenciar a opinião de milhares de pessoas e a necessidade do fortalecimento das rádios comunitárias.

O Imperialismo mostra a cada dia a sua face. Elegeu Obama em um grande movimento de massas carregando consigo as esperanças do povo estadunidense em superar a era Bush. Entretanto o Imperialismo continua sendo Imperialismo. Dessa forma cresce seu o olho diante das grandes riquezas descobertas como o Pré-sal. Os EUA reativaram a quarta frota marítima e instalaram mais bases militares na Colômbia de seu amigo Uribe, além de insistir no retrógrado bloqueio a Cuba.

Os movimentos sociais reunidos no Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, reafirmam seu compromisso com a luta por justiça social, soberania, pela integração solidária da América Latina e de todos os povos do mundo, pelo fortalecimento do multilateralismo, contra o Imperialismo, pela autodeterminação dos povos e contra todas as formas de opressão. Neste sentido, convocamos todos (as) para a Assembléia Nacional dos Movimentos Sociais a ser realizado no dia 31 de maio, em São Paulo e afirmamos nosso apoio a Assembléia Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras a ser realizada em 01 de junho de 2010, também na cidade de São Paulo, ambos encontros serão momentos de ampliação e fortalecimento dos debates e da pauta democrática, que segue inicialmente centralizada nos seguintes pontos:

SOBERANIA NACIONAL


  • Defesa do Pré-sal 100% para o povo brasileiro.


  • Pela retirada das bases estrangeiras da América Latina e Caribe.


  • Pela retirada imediata das tropas dos EUA do Afeganistão e do Iraque.


  • Defesa da autodeterminação dos povos.


  • Pela criação do Estado Palestino.


  • Contra a desestabilização dos governos democráticos e populares da América Latina, contra os Golpes de Estado, a exemplo de Honduras.


  • Contra a presença da 4ª Frota na América Latina.


  • Pela integração solidária da América Latina.


  • Fortalecimento do MERCOSUL, UNASUL e da ALBA.


  • Defesa da Amazônia como patrimônio nacional.

DESENVOLVIMENTO


  • Por uma política nacional de desenvolvimento ambientalmente sustentável, que preserve o meio ambiente e a biodiversidade, e que resguarde a soberania sobre a Amazônia brasileira.


  • Por um Projeto Nacional de Desenvolvimento com distribuição de renda e valorização do trabalho.


  • Pelo fortalecimento da indústria nacional.


  • Contra o financiamento público às grandes empresas brasileiras que atuam nos países latino americanos com base em um modelo de desenvolvimento insustentável, que aprofunda desigualdades.


  • Em defesa da Reforma Agrária e contra o latifúndio.


  • Redução da jornada de trabalho sem redução de salários.


  • Por políticas Públicas para a Juventude.


  • Defesa de formas de organização econômica baseadas na cooperação, autogestão e culturas locais.


  • Pela alteração da Lei Geral do Cooperativismo e da conquista de um Sistema de Finanças Solidárias e Programa de Desenvolvimento da Economia Solidária (PRONADES), do Direito ao Trabalho Associado e Autogestionário, e de um Sistema de Comércio Justo e Solidário.


  • Desenvolver as finanças solidárias pela apropriação das comunidades e dos trabalhadores de seus fluxos econômicos e financeiros, de forma coletiva e autogestionária, para que o sistema financeiro esteja a serviço da sociedade e do bem viver de todos.


  • Em defesa da democracia econômica, popular e solidária, com políticas públicas de apoio ao crédito, capacitação e estímulo a formalização de grupos informais.


  • Valorização do trabalho livremente associado e da democracia construída pelos trabalhadores a partir da autogestão e do uso coletivo da propriedade.


  • Regulamentar a aposentadoria especial, aos trabalhadores que laboram em atividades de risco, conforme determina a constituição federal.


  • Aprovação da PEC 438/01 contra o trabalho escravo e atualização dos índices de produtividade da terra.


  • Direito a biodiversidade, produção livre de agrotóxicos e transgênicos, que o Estado seja um comprador dos produtos da economia solidária e que incentive o diálogo e a promoção do consumo sustentável.

DEMOCRACIA


  • Contra os monopólios midiáticos.


  • Pela universalização da internet de banda larga através da rede estatal Telebrás que detém 30 mil Km de infovias, como forma de democratização da comunicação.


  • Contra a criminalização dos movimentos sociais.


  • Em defesa da cultura livre, que todo o processo de criação e difusão seja livre, garantindo aos sujeitos sociais condições suficientes para criarem e acessarem todos os bens culturais.


  • Pela ampliação da participação do povo nas decisões e controle popular.


  • Democratizar os meios de comunicação, visando à pluralidade de opiniões e o respeito e difusão das opiniões das minorias.


  • Pela criação imediata de um canal aberto de televisão pública. Pela integração da TV pública brasileira ao projeto da Telesul. Fortalecimento das rádios e TVs públicas e comunitárias. Concessão de linhas de financiamento a projetos de criação de novas TV’s, Rádios, Jornais e Revistas de grande circulação por parte dos movimentos sociais populares quando da mudança do modelo analógico para o modelo digital brasileiro.


  • Contra o caráter restritivo a distribuição de conhecimento e propriedade intelectual; pela revisão da lei de direito autoral brasileira, enfocando nos novos formatos de distribuição de conteúdo em mídias digitais.


  • Contra a intolerância religiosa, em defesa do Estado laico.


  • Petrobrás 100% estatal, sob o controle dos trabalhadores e acelerar a transição da matriz energética para combustíveis menos poluentes.

MAIS DIREITOS AO POVO


  • Pelo fim das patentes de remédios.


  • Ampliação da educação popular como base sistemática da construção do poder popular.


  • Educação pública, gratuita e de qualidade para todos e todas, com a universalização do acesso, promoção da qualidade e incentivo à permanência, seja na educação infantil, no ensino fundamental, médio e superior.


  • Por uma campanha efetiva de erradicação do analfabetismo.


  • Adoção de medidas para democratizar o acesso ao ensino superior público.


  • Defesa da saúde pública, garantindo acesso da população a atendimento de qualidade.


  • Tratamento preventivo às doenças, atendimento digno às pessoas nas instituições públicas.


  • Pela garantia e ampliação dos direitos sexuais reprodutivos.


  • Pelo fim do fator previdenciário e por reajuste digno para os aposentados.


  • Lutar por Bens comuns e serviços públicos significa afirmar os princípios de soberania alimentar e se posicionar contra as privatizações de serviços públicos e da natureza, além de afirmar a responsabilidade do Estado na garantia de direitos como saúde, educação, acesso à água e saneamento.


  • É necessário priorizar a agricultura camponesa e familiar, mudar o modelo energético para que outro que garanta a sustentabilidade ecológica, o que só será possível com o fim do financiamento ao agronegócio.


  • A produção industrial e a agrícola devem estar voltadas para o mercado interno e para um modelo sustentável, que diga não às patentes, à privatização da biodiversidade, da água e das sementes, recuperando a função social do uso da terra.


  • A água é um bem público que deve ser utilizado de forma democrática e responsável. É urgente o fim da exploração depredatória dos recursos naturais, que tem comprometido a sobrevivência das populações e das gerações futuras.

REFORMA URBANA


  • Aplicar o Estatuto da Cidade na prerrogativa da função social da propriedade; justa distribuição da terra e dos recursos originários dela.


  • A propriedade tem que cumprir função social o déficit habitacional é produto da sociedade de classes e resultado das relações de mercado. Reivindicamos reforma urbana plena e com urgência, para que as populações menos favorecidas que moram em habitações indignas e insalubres, não sofram com os desastres naturais que colocam em risco suas vidas.


  • PEC 285- Moradia digna e apoio a Campanha Internacional “Despejo Zero”.

GÊNERO, POLÍTICAS RACIAIS


  • Pelo fim do extermínio da juventude negra.


  • Pela aprovação do estatuto da igualdade racial.


  • Por Políticas Públicas de Igualdade Racial.


  • Pela garantia da autonomia do corpo das mulheres, e legalizar o aborto em toda a América Latina.


  • Contra a mercantilização do corpo das mulheres e a exploração sexual de mulheres e meninas.


  • O reconhecimento do trabalho das mulheres e o questionamento da divisão sexual do trabalho estão no centro do debate sobre autonomia econômica feminina. Para isso, é necessário construir novas relações sociais e um novo modelo econômico. O modelo dominante só considera como econômicas as atividades realizadas na esfera mercantil, desconhecendo uma imensa quantidade de trabalho doméstico, de cuidados, e para o auto-consumo, na maioria realizados por mulheres. Além disso, desvaloriza o trabalho assalariado realizado pelas mulheres.


  • A violência contra as mulheres, realidade presente em todos os países, precisa acabar. É preciso dar visibilidade às lutas das mulheres contra a violência sexista, a partir da sensibilização da sociedade e da elaboração de demandas aos Estados, além da realização de campanhas de educação popular que apontem para a conscientização feminista.


  • Queremos evidenciar as conseqüências diretas das guerras e conflitos nas vidas das mulheres, que vão além das enfrentadas pela população masculina dos países que vivem essa realidade. Em contextos de guerra, a apropriação do corpo das mulheres é vista como recurso, forma de controle, intimidação ou troféu.


  • Além da denúncia do papel dos fabricantes de armas, que tanto lucram com os conflitos e interferem politicamente em seus rumos, queremos dar visibilidade a responsabilidade dos Estados e da ONU, cujas tropas trazem mais violência às mulheres.

SOLIDARIEDADE


  • Solidariedade ao povo haitiano diante do recente desastre ocorrido em virtude de uma sequencia de terremotos.


  • Solidariedade ao povo cubano – pela liberdade dos 5 prisioneiros políticos do Império.


  • Solidariedade aos povos oprimidos do mundo.

Calendário de Ações:
MARÇO – 08 de março – “DIA INTERNACIONAL DA MULHER”.
MARÇO - 8 de março a 17 de outubro - Ação Global 2010 da Marcha Mundial das Mulheres
MARÇO – JORNADA DE LUTAS DA UNE E UBES.
MAIO– 01 de maio – “DIA DO TRABALHADOR”.
MAIO – 31 de maio - ASSEMBLÉIA NACIONAL DOS MOVIMENTOS SOCIAIS.
JUNHO – 01 de junho - CONFERENCIA NACIONAL DA CLASSE TRABALHADORA.
SETEMBRO - 28 de setembro – Dia de Luta contra a criminalização das mulheres que fazem aborto e Dia de Luta pela Legalização do Aborto.
NOVEMBRO - 20 de novembro – Dia da Consciência Negra.
NOVEMBRO - 25 de novembro – Dia de combate a violência contra as mulheres.



PLA 2010 - Seminário de política e planejamento


segunda-feira, 5 de abril de 2010

Ajude a construir uma nova economia

CRONOGRAMA DA FEIRA


16/04/10

18hs: Ato de abertura (Com a presença do coral infantil N. Sra. Aparecida e grupo de teatro os “Ator Mentados”)

19hs: Show musical (música Latino-americana – Petra e Vitor – UFPR)


17/04/10

9hs-11hs: Seminário : “Moeda Social, trocas solidárias e Ecobanco” (com Carlos de São Paulo)

12hs: Almoço

14hs-16hs: Oficinas:

 Oficina 1: “Artesanato indígena”(Aldir e Jovina) e

Oficina 2: “Produção de sacolas ecológicas” (Odete, da Rede Esperança)

16hs: Apresentações culturais (Grupo de balé e teatro infantil Rede Esperança; capoeira Mutirão; teatro juvenil)


18/04/10

9hs-11hs: Seminário : “Economia Solidária: a economia a serviço da vida” (com André Langer – Cepat e Pastoral Operária)

12hs: Almoço

14hs-16hs: Oficinas:

Oficina 1: “Comércio Justo”(Sônia IMS) e

 Oficina 2: “Resgatando o saber Popular: a medicina Alternativa” (Olívia, da Rede Esperança)

16hs: Show musical (Músicas Latino-americanas)

17h30hs: Ato de encerramento