terça-feira, 9 de março de 2010

Visita a campo 13/03


Sábado, dia 13 de março de 2010 vamos visitar a associação dos carrinheiros no bairro Fazendinha.
Na volta abriremos debate sobre a visita.

LOCAL DE ENCONTRO: CTCH - PucPR
DATA e HORÁRIO: às 8:00 no dia 13/03/10 sabadão


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ASSOCIAÇÃO DE CATADORES E CATADORAS DE MATERIAL RECICLÁVEL 'NOVO AMANHECER' OCUPA BARRACÃO PÚBLICO

Na manhã do dia 07 de setembro, a Associação de Catadores e Catadoras de material reciclável 'Novo Amanhecer' ocupou o barracão público da Fundepar na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Com seus carrinhos, utilizados no dia-a-dia do seu trabalho, os catadores ocuparam o barracão na esperança que o Estado ceda à Associação o uso do mesmo. A iniciativa da ocupação foi decidida pelos catadores, uma vez que se encontram em situação de despejo pelos proprietários do barracão que vinham utilizando. Ao valor de R$ 500,00 ao mês, e sem apoio financeiro, a Associação há quatro meses deixou de pagar o aluguel do barracão. Segundo a presidente da Associação D. Maria, a única solução era procurar um outro local.
Participam da Associação - que foi fundada em 2003 - 40 famílias. O objetivo da Associação é melhorar a renda dos catadores e fugir dos atravessadores.
Uma faixa foi afixada pelos catadores no portão de acesso ao barracão: "Precisamos desse espaço para trabalhar".
Apoio visita e solidariedade aos catadores pode ser feita no próprio local do barracão: Rua Luis Valença, 163. O barracão fica em frente a tecpar, para se chegar ao local: João Bettega, até a empresa Ferramentas Geral, vira-se à direita e contorna a tecpar, chegando-se ao local.

Histórico de Luta: ASSOCIAÇÃO 'NOVO AMANHECER', 13 anos de lutas.

Um grupo de catadores de material reciclável, no CIC/Fazendinha, há 13 anos desenvolve um trabalho em conjunto, mas apenas 4 anos estão constituído em Associação. Tal se denomina: Associação dos Catadores de Material Reciclável Novo Amanhecer. Nessa longa caminhada são muitas as dificuldades encontradas, uma das maiores é questão financeira. As famílias que compõem a Associação fazem parte de um grupo que não são vistos pelas autoridades, e por isso vivem em abandono, morando em área de risco. Elas por sua vez, encontram na atividade de catar material reciclável (como milhares de famílias em todo Brasil) sua única fonte de sobrevivência. Recentemente a Associação se deparou com forte crise econômica, estando impossibilitada de arcar com a despesa de um barracão, em função disso, tiveram que se retirar, não encontrando outra forma para solucionar seus problemas, por não serem ouvidos pelas autoridades tomou -se a iniciativa de ocupar o barracão abandonado pelo Estado. Tal ato se trata de um protesto, em função da situação em que vivem, e principalmente, como viabilização de um espaço para trabalhar.

Por Lucineli Pikcius - Departamento Comunitário


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