MEC fará exame para selecionar professores
Educadores
Enviado por: tatiane_valeria@seed.pr.gov.br
Postado em:17/5/2010 18:03:16
Prova para ingresso nas redes públicas estaduais e municipais deve começar a ser aplicada no ano
que vem
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BRASÍLIA. Convencido de que os concursos públicos para professores são de baixa qualidade, especialmente nos pequenos municípios, o Ministério da Educação (MEC) prepara o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente, espécie de Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) do magistério. A ideia é que a prova seja aplicada pela primeira vez em 2011, já no próximo governo.
Na semana que vem, o ministério submeterá a uma consulta pública proposta com os conteúdos que deverão ser cobrados no exame.
Assim como os jovens que fazem o Enem disputam vagas em diferentes universidades, o MEC quer que o Exame Nacional de Ingresso selecione professores para trabalhar em redes municipais e estaduais de todo o país.
O alcance do novo teste dependerá da adesão de governos municipais e estaduais. Eles terão liberdade também para decidir se o novo teste será o único critério de seleção ou se deverão ser considerados outros fatores, como provas de títulos.
Na prática, o sistema funcionaria assim: em vez de promover um concurso público, a prefeitura que aderir ao exame lançaria um edital, informando o número de professores que pretende contratar. Em seguida, profissionais de qualquer parte do país poderiam candidatarse, apresentando a nota obtida no exame.
"O que queremos dar aos sistemas de ensino é um instrumento adicional para qualificar o ingresso dos docentes na carreira", diz o ministro Fernando Haddad, da Educação.
A proposta de conteúdos que devem constar na prova será divulgada na internet, na página do ministério (www.mec.gov.br). O texto ficará aberto a críticas e sugestões por 45 dias. Uma vez concluída, a versão definitiva orientará a elaboração da chamada matriz do exame, que serve de base para a formulação das questões.
Haddad propõe que o novo exame seja anual, com provas em todo o país. De início, o teste deverá selecionar candidatos a lecionar em turmas de Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano).
A seleção de profissionais para as séries finais (6º ao 9º ano) e o Ensino Médio ficaria para mais tarde, à medida em que o novo teste ganhar fôlego.
Até o fim do ano, o MEC pretende concluir a elaboração de um banco de questões, a partir do qual o próximo governo poderá aplicar a prova. Além da parte objetiva, o teste poderá ter uma redação.
Proposta relaciona teste à melhoria do nível de ensino. Na semana que vem, o ministério submeterá a uma consulta pública proposta com os conteúdos que deverão ser cobrados no exame.
Assim como os jovens que fazem o Enem disputam vagas em diferentes universidades, o MEC quer que o Exame Nacional de Ingresso selecione professores para trabalhar em redes municipais e estaduais de todo o país.
O alcance do novo teste dependerá da adesão de governos municipais e estaduais. Eles terão liberdade também para decidir se o novo teste será o único critério de seleção ou se deverão ser considerados outros fatores, como provas de títulos.
Na prática, o sistema funcionaria assim: em vez de promover um concurso público, a prefeitura que aderir ao exame lançaria um edital, informando o número de professores que pretende contratar. Em seguida, profissionais de qualquer parte do país poderiam candidatarse, apresentando a nota obtida no exame.
"O que queremos dar aos sistemas de ensino é um instrumento adicional para qualificar o ingresso dos docentes na carreira", diz o ministro Fernando Haddad, da Educação.
A proposta de conteúdos que devem constar na prova será divulgada na internet, na página do ministério (www.mec.gov.br). O texto ficará aberto a críticas e sugestões por 45 dias. Uma vez concluída, a versão definitiva orientará a elaboração da chamada matriz do exame, que serve de base para a formulação das questões.
Haddad propõe que o novo exame seja anual, com provas em todo o país. De início, o teste deverá selecionar candidatos a lecionar em turmas de Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano).
A seleção de profissionais para as séries finais (6º ao 9º ano) e o Ensino Médio ficaria para mais tarde, à medida em que o novo teste ganhar fôlego.
Até o fim do ano, o MEC pretende concluir a elaboração de um banco de questões, a partir do qual o próximo governo poderá aplicar a prova. Além da parte objetiva, o teste poderá ter uma redação.
Projeto se espelha em experiências de países com bons indicadores.
BRASÍLIA. O documento que será submetido a uma consulta pública pelo MEC reconhece que os salários dos professores não são atrativos no Brasil. Mas destaca que uma seleção de melhor qualidade ajudará a elevar o nível do ensino, além de reduzir custos para as prefeituras, que hoje bancam seus próprios concursos. O texto foi preparado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do ministério responsável por estatísticas e avaliações.
A proposta leva em conta a experiência de países com melhores indicadores educacionais.
Na primeira parte, define o perfil do bom professor. São 20 itens observados entre os profissionais de Austrália, Canadá, Cingapura, Chile, Cuba, Estados Unidos e Inglaterra.
A receita vai desde pontos óbvios, como dominar conteúdos curriculares, até outros muitas vezes esquecidos, como manifestar alta expectativa em relação às possibilidades de aprendizagem dos estudantes e manter comunicação efetiva com os pais dos alunos, estimulando seu compromisso com a vida escolar dos filhos. Outro item é o bom aproveitamento do tempo disponível para o ensino.
Em relação aos conteúdos que devem ser dominados pelos futuros professores, a proposta do MEC prevê questões sobre temas gerais, como políticas educacionais e a legislação do setor, e específicos, como leitura e compreensão de textos, língua portuguesa, matemática, ciências sociais e naturais.
Uma das preocupações do MEC é garantir que os docentes saibam identificar dificuldades de aprendizagem e o que leva um aluno a não entender uma lição.
O texto deixa claro que o professor deve dispor de métodos variados de ensino.
Fonte: http://www.linearclipping.com.br/cnte/
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